Sexta-feira, 10 de Maio de 2013

Test Bike - Scott Scale 900 RC - por David Rosa

Aqui fica um test bike do David Rosa à Scott Scale 900 RC, a sua bike de competição. A análise do David centra-se sobretudo no quadro, porque alguns dos componentes foram modificados especificamente para melhorar o seu estilo de condução. Aqui fica a sua opinião acerca desta bike:

"Após já ter testado a Scott Scale 920 e a Scott Scale 910, faço aqui uma análise à Scott Scale 900 RC, a minha bike de competição. A principal diferença entre a 900 RC e a 910/920 é justamente o carbono, utiliza fibras HMX em vez das HMF. Bem, mas que raio quer isso dizer? Colocando a informação em termos muito simples, a fibra HMX é mais avançada pois através de um tratamento diferente ao carbono consegue-se um aumento de rigidez na ordem dos 20%, com utilização nas zonas que necessitam mais desse aumento de rigidez. Através da utilização deste carbono todo o conjunto consegue ficar mais leve e com uma mudança no comportamento que é notável. Quão mais leve fica o quadro HMX? Vejamos, o 910 (HMF) pesa 1150 gramas, o 900 RC (HMX) no mesmo tamanho pesa 949 gramas… portanto ~200 gramas num quadro, não é coisa pouca! Tendo em conta que a gama RC foi criada para competição, onde cada grama conta, a Scott conseguiu dar um passo muito grande.

 

 

Consegui fazer um teste a incidir muito na diferença dos quadros pois tanto a 910 como a 900 foram testadas com um grupo Shimano XTR (eliminando a variável da diferença de transmissão), e para aproximar ainda mais as duas, usei as rodas da 910 (Syncros XR 2.0) também na 900 RC, pois é claro que a diferença das rodas de uma para a outra fariam uma grande diferença. Apesar de me terem avisado de antemão que o 900 RC tinha um comportamento muito diferente do 910, teimoso como sou, não acreditei.

 

Quando recebi a 900 RC fui fazer um treino de BTT na zona de Fátima em trilhos com muita rocha e outro num circuito que idealizei no Jamor, com bastantes variações de ritmo, saltos e trilhos que precisam de alguma condução. Não estava à espera que o comportamento fosse tão diferente, para melhor. Tem simplesmente uma diferença enorme no que toca a variações de velocidade e, muito para minha surpresa, no conforto. Não só há uma diferença óbvia no peso da bike, mas na própria reacção desta a arranques mais explosivos. Na minha opinião a diferença entre os dois tipos de carbono, apesar de à primeira vista parecer insignificante, no terreno traduz-se em tempo ganho numa competição.

 

Ao nível a que corremos hoje em dia, cada segundo conta e cada grama faz a diferença. Para quem procura uma bike de competição para vencer a RC 900 é a escolha certa."

 

- texto por David Rosa


Publicado por Eupedalo às 17:32
link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quarta-feira, 27 de Março de 2013

Scott Scale 900 RC - Test Bike, por Nuno Machado

Aqui fica um test bike realizado pelo Nuno Machado à Scott Scale 900 RC:

 

 

 

"Quis o destino que, no ano de 2013, eu voltasse a ter na minha garagem e claro nos trilhos, uma bicicleta da SCOTT. Dentro da gama da SCOTT a minha escolha recaiu sobre a SCOTT 900 RC. A minha escolha foi para uma bicicleta rígida e roda 29 e o facto de ser a RC prende-se apenas com questões estéticas e de alguns componentes, uma vez que assim que saiu da caixa a montamos com um Kit full XTR.

 

 

Relativamente às questões que me fizeram optar por este quadro da SCOTT elas são muito simples. RIGIDEZ e CONFORTO.

Não vou tecer nenhum tratado sobre a forma como a Scott “trata” o carbono e muito menos sobre os resultados deste material especifico para bicicletas de topo. Apenas tenho de referir que é possível que existam bicicletas rígidas e confortáveis. A rigidez do quadro da SCALE 900 RC permite que a força que colocamos nas pedaladas seja aproveitada ao máximo para fazer o conjunto SCALE/Ciclista progredir no terreno da forma mais eficaz possível. O que se nota principalmente nos momentos em que temos de dar aos pedais para seguir monte a cima, e em que a SCALE 900 RC não se fica.

 

 

A juntar a este aspeto temos uma qualidade de construção notável e uns acabamentos que não deixam nada a desejar.

Quando falo do conforto falo de Três situações:

  1. Da forma como as escoras absorvem as vibrações do terreno (sem que a rigidez seja comprometida); evitando o cansaço corporal nas saídas mais longas;
  2. Falo do facto de este quadro ter cerca de mais 3 cm entre eixos que a minha anterior bicicleta (2,4 cm para ser mais preciso);
  3. E falo do comportamento da ROCK SHOX SID que ao ter 100mm de curso e uma forma de atuação suave e linear conferem conforto extra a todo o conjunto.

No conjunto ainda tenho de salientar as rodas escolhidas uma montagem da DT Swiss com a designação de “DT Swiss XR-RS29” e que sem comprometer o peso conseguem ter um muito bom nível de rigidez, quer em zonas mais técnicas, quer quando temos de pedalar em pé ou mais rápido.

 

Se me permitem volto à suspensão que sendo a ar nos permite fazer escolhas interessantes quanto à pressão que colocámos na única camara existente. Mais simples impossível. Ainda de referir que tal como é apanágio da marca Suiça esta SID vem com o manipulo de Lock, Plataform/Ride e Descend. Que permite ter a suspensão bloqueada, aberta com plataforma para rolar em trilhos mais suaves e o Descend para ter mais velocidade de atuação nos trilhos mais técnicos e irregulares. E se acham que é pouco ainda somos presenteados com um eixo de 15mm.

 

 

 

 

 

Também me perguntam normalmente o porquê de ter colocado toda a transmissão XTR e o porquê de ter voltado aos pedaleiro triplo. As respostas são simples, primeiro que tudo para o que gosto de fazer o que mais peço é os componentes sejam fiáveis, que trabalhem sempre, e nunca me deixem no meio do trilho e com material Shimano fiabilidade não me falta. Também gosto de travões que travem e que tenham o tacto que os XTR têm. Quanto ao pedaleiro triplo a resposta também é simples na gama da Shimano XTR não existe nenhum pedaleiro duplo que se coadune com a minha performance. No meu entender as combinações dos duplos da Shimano XTR são para atletas com mais potência do que eu. Eu como sou um comum mortal uso um triplo para poder usar o 24. Não é que precise sempre, mas quando preciso ele está lá.

 

Claro que tenho de referir que gosto da rigidez do pedaleiro que complementa de forma clara a rigidez do quadro, bem como gosto do facto de poder fazer passagens de duas mudanças de cada vez no desviador traseiro. Normalmente quem me vê com o pedaleiro triplo também me pergunta algumas vezes, se não me preocupa o facto de assim ficar com um conjunto mais pesado. A resposta a esta pergunta é simples. Num quadro com cerca de 950gr e componentes de topo não estou nada preocupado com o peso. Porque em condições normais quem gosta de pesos baixos já sabe que quando comparada com outras máquinas com os mesmos componentes a SCOTT SCALE 900 RC será quase sempre mais leve. 950 gramas num quadro 29’’ não é fácil de bater.

 

NO TERRENO

No terreno, está SCOTT SCALE RC 900 é uma máquina capaz de tornar qualquer saída para o mato numa volta sempre divertida, quer seja para andar muito rápido, mais lento, mais em subida, mais a descer onde os seus 100mm de curso quase que perdoam tudo e claro que também não se fica nos singletracks mais sinuosos.

 

E agora se quiserem saber mais passem por uma loja MOVEFREE e experimentem.

 

NOTA: Este resumo reflete a minha experiência na SCOTT SCALE 900 RC e só o realizei depois de ter mais de 500 kms feitos na bicicleta. A mesma bicicleta com outros ocupantes pode gerar sensações diferentes.

 

Um abraço e pedalem muito

 

Nuno Machado

 

EPIC WRITER"


Publicado por Eupedalo às 10:24
link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

SUBSCREVER FEEDS

ACERCA

Este é o blog da MoveFree. Um blog dedicado a todas as pessoas que pedalam, dos profissionais aos amadores, dos que competem em cima de uma bicicleta aos que gostam de dar umas pedaladas com a família e amigos. Um blog inclusivo e que se compromete a partilhar noticías e informações dedicadas ao ciclismo, à natureza e sustentabilidade.

TAGS

2011

24h

24h of exposure

aldeias sos

amigos do pedal

ana galvão

andré egreja

apoio movefree

atleta movefree

audace

avalanche

bicicletas

bike performance center

bikesharing

bmc

brasil ride

bruno espinha

btt

c.o.o.

campanha

campanhas

campeão europeu

cape epic

ciclovias

codigo da estrada

competição

criança

david rosa

dolce vita tejo

downhill

ecologia

enduro series

equipas

estrada

eventos

festival bike

filomena gomes

fórum sintra

forum sintra

freestyle

iceland luso expedition

inovação

itinerários da memória

joana marques

joão barbosa

lisboa

lousã

mafra

mafra btt

malandros btt

maratona de sintra

maratonas

master class

metralhas btt

moda

motovedras

movefree

movefree factory team

movefree/shimano

movefree_

natal movefree

nuno machado

oestebike

oribtt

pardal

passatempo

passeio movefree

passeio nocturno

passeios

passeios de loja

passeios nocturnos

patagonia luso expedition

paulo guerra dos santos

pedro dias

pedro duque

pedro maia

produtos

promoções

raid btt

ribamar

ricardo mendes

rockhopper sl

são martinho

saúde

scott

scott scale 900 rc

segurança

sintra

site movefree

solidariedade

specialized

stumpjumper ht

tapada nacional de mafra

test bike

torres vedras

transalp

treinos

triatlo

tutorial

urbano

todas as tags

ARQUIVOS

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

LINKS