"Mais um participação da MFT num evento, desta vez em estrada. Marcaram presença 3 corajosos: Carlos Esteves, Hugo Esteves e Carlos Cruz. O desafio assustava: 150 km, com 3.000 m de acumulado. Na Lousã vivia-se, desde a véspera um ambiente espectacular, pois a presença de 800 inscritos tornava este evento algo unico. Por todo o lado se via carros com bicicletas em cima. No dia da prova, sem o stress e a pressa habitual dos eventos de Btt (com excepção da Maratona de Sintra que utilizou um esquema semelhante) todos se dirigiram para os blocos de partida. Após tomar o Gold Nutrition Pre Workout Endurance, lá nos juntámos também.
Partida sem confusão, mesmo na hora marcada e após o carro da organização sair da frente do mega pelotão, a equipa do Prio Tavira define o andamento. Foi o suficiente para, a partir desse momento, cada um começar a escolher o seu ritmo de prova. Ao longo da prova, encontrámos paisagens deslumbrantes, descidas vertiginosas, subidas longas, outras violentas, mas acima de tudo um convívio e uma entreajuda entre todos os participantes, tipica de um evento de estrada. A organização superou as expectativas. Apesar das estradas estarem abertas, não havia um cruzamento sem alguem da organização a indicar o caminho e a controlar o trânsito. O gps não foi preciso, porque, para além dos elementos da organização, as setas eram tantas que era impossível alguém se perder. Em todos os pontos perigosos havia sinais ou alguém da organização a avisar. Uma palavra também para os motards, mais de uma dezena, que sempre estiveram presentes a acompanhar a longa caravana de ciclistas.
À chegada, foi muito interessante passar pelo arco de meta com a indicação do tempo de prova, assim como também o foi a opção da refeição volante de massa, embora alguns pouco apetite tivessem, pois ao longo da prova, entre abastecimentos, barras de Endurance e Géis da Gold Nutrition, pouca vontade sobrava para comer após um esforço desta dimensão.
Foi duro? Foi. Muito. Para todos, mas acredito que foi mais para quem demorou mais de 8 horas do que para os que fizerem menos de 6, porque os km estão lá para todos e as subidas são mais demoradas e mais duras para quem está menos preparado. Para estes os meus parabéns e o desafio de para o ano se superarem e se prepararem com a ajuda do Bike Performance Center."
- texto escrito por Carlos Esteves
"Dirigimo-nos para a segunda maior cidade deste país, Akureyri, num dia de pesadelo: o vento estava indomável, contra ou do flanco direito, em rajadas capazes de nos fazer cair, assim como nos caíam as lágrimas pela cara devido à violência daquele vento fustigante, que quase nos cega. Chegamos semi-moribundos a Akureyri, cuja beleza e paisagem circundante ao fiorde onde está localizada, nos tranquiliza e nos deixa recuperar e passear. Segue-se Varmahlid num dia bem mais tranquilo, embora já estivéssemos avisados da tempestade que se previa para esse fim de dia, e à qual ainda escapámos.
De manhã, o cenário é belo mas assustador: mais um nevão com vento fustigante, que deixa um manto branco até onde a vista alcança, e que ao longo do dia vai engrossando e trazendo cada vez mais hóspedes para a nossa farm house. Atrevemo-nos a sair no dia seguinte, mas não vamos longe: recomeça a nevar, o piso parece uma pista de patinagem no gelo, o vento aumenta à medida que subimos a montanha, o limpa-neve e os veículos de resgate não têm descanso… resta-nos pedir ajuda, porque queremos mais tarde contar a história! Já no hostel, não queremos acreditar nos riscos que quase corremos, pois na descida da montanha o vento ter-nos-ia arrastado por um precipício. Agora estamos a ferver no hot pot de Saeberg, e o dia seguinte leva-nos tranquilos até Borgarnes, embora os quilómetros se tenham tornado um verdadeiro inferno!
Chegamos ao último dia de pedaladas sérias, e um caso sério foi o que tivemos ao encontrarmos um túnel proibido a bicicletas a cerca de 52kms do destino, Reykjavic. Foi um balde de água fria (como se a da chuva persistente não bastasse) saber que tínhamos antes 92kms até à capital, obrigando-nos a ir dar a volta completa a um fiorde. Belo, mas não havia necessidade… Reyjavik é moderna, tranquila demais para os parâmetros de uma capital europeia. Apreciamos o sossego, mas a vida nocturna que caracteriza o fim-de-semana islandês aniquila esse sossego.
EPÍLOGO: Não são os números que fazem uma viagem de SONHO. Os quilómetros ambicionados, os desníveis previstos, os dias programados, ficaram aquém do planeado. Mas as expectativas planeadas foram largamente ultrapassadas, pois tivemos experiências únicas, em cenários de Sonho, com amizades imprevistas. AGRADECIMENTO: Aos nossos apoiantes – Cofides Competição; Movefree Bike performance Center; D-Maker; Ortik; Bike Magazine; Bivaque, Extramedia Um Agradecimento muito Especial à missão da Força Aérea Portuguesa – Iceland Air Policing, que nos recebeu e transportou as nossas bagagens no regresso a Portugal. Bem hajam!"
- Texto e fotografias de Ricardo Mendes e Filomena Gomes, da Iceland Luso Expedition
MoveFree (MF): Primeiramente, o que é um Ironman?
Filomena Gomes (FG): Um Ironman é uma prova de Triatlo de longa distância, composta por 3 segmentos, por esta ordem: 3800mts de Natação, 180kms de Ciclismo e 42.195mts (maratona) de corrida. Não há paragens entre as 3 disciplinas, excepto para as transições, que podem ser de segundos ou minutos, consoante a rapidez e à-vontade do atleta. Numa prova tão longa, são sempre de, pelo menos, 2 ou 3 minutos para troca de material ou equipamento.
MF: É a 1ª vez que o fazes?
FG: Não, já completei 2 provas da mesma distância nos 2 últimos anos, este é o 3º. No entanto, é o 1º em que participo da liga oficial com a marca registada “Ironman”, sendo que é uma prova que atribui vagas (consoante o resultado relativamente aos primeiros classificados de cada escalão) para a final do Campeonato do Mundo de Ironman no Havai. Por isso, é uma prova muito disputada pela nata do triatlo mundial, e que contará também com a presença do conhecido Lance Armstrong.
MF: Quais são as tuas expectativas para esta prova, face ao tipo de traçado que vais encontrar?
FG: Bom, as minhas expectativas é realmente terminar, com o menor sofrimento possível! Isto porque se trata de uma prova com ciclismo em montanha (Alpes mediterrânicos), em que espero que a Specialized SL2 que a MoveFree me vai ceder seja uma enorme ajuda! A natação é no Mediterrâneo, por norma calmíssimo, e é no ciclismo que terei de gerir muito bem o esforço, a hidratação e a nutrição para poder chegar à maratona com o menor estrago possível. Claro que o estrago vai estar lá, devido ao acumulado e aos longos quilómetros. Por isso, terei de encarar a maratona como “sobrevivência”, pois o desgaste será enorme.
MF: Como te preparas para um evento desta natureza? O MoveFree Bike Performance Center tem-te ajudado a fazer evoluir o teu treino?
FG: Sendo eu uma amadora e tendo que trabalhar por conta de outrém, tento encaixar os treinos na hora de almoço, e/ou bastante cedo ou ao fim do dia. Por norma, nado na hora de almoço e ainda faço mais um treino de corrida ou de indoor cycling no final do dia. Deixo os treinos longos de bicicleta para o fim-de-semana, e se puder faço também um treino de natação em águas abertas, com fato de neoprene. Também costumo, após um treino longo de bicicleta, fazer logo de seguida uns 15 minutos de corrida, para habituar os músculos à mudança de modalidade, o que custa bastante! O Bike Performance Center ajuda certamente porque me pode fornecer um plano de treinos integrado para as 3 disciplinas, não descurando nenhuma das componentes. Além disso, a nutrição tem na modalidade do triatlo uma importância ainda mais acrescida face a qualquer outra disciplina, pois trata-se de treinar forte, mas também de recuperar muito bem para poder continuar a treinar de forma sensata e produtiva. Aqui também entra a massagem de recuperação que o BPC proporciona. Em suma, treinar Triatlo sem treinador ou sem orientação, é quase impossível, e daí este centro ser uma grande mais-valia para qualquer triatleta.
MF: Como surgiu a ideia de promoveres a Dádiva de Sangue?
FG: Julgo que todos nós nos últimos tempos temos ouvido falar da escassez do sangue disponível nos hospitais. Tem havido frequentes apelos à dádiva e é um tema que tem sido muito falado nos media ultimamente. A minha ideia surgiu exactamente por estar atenta e me ter apercebido do que se passava. Sendo dadora, pensei logo “o que posso eu fazer, para além de dar sangue, para ajudar esta causa?” e de imediato pensei em colocar a minha participação ao serviço desta causa. Foi um desejo altruísta de fazer com que a prova deixasse de ser meramente individual, e passasse a servir uma causa colectiva.
MF: Como é que as pessoas podem apoiar a tua participação e a causa da dádiva de sangue?
FG: É muito simples: dando sangue! Se já forem dadores, é fazendo uma dádiva, até se possível no dia da minha prova (24 de Junho) ou noutro dia, em qualquer centro de colheita perto da sua área de residência. Se ainda não forem dadores, é tornarem-se dadores, dirigindo-se a um centro de colheita próximo (hospitais, IPO, IP Sangue, etc.). É muito simples e relativamente rápido, não exige burocracias e é tão pouco o que podemos fazer por outra pessoa, quem sabe até salvar uma vida!
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Podem encontrar mais informações sobre este projecto em:
https://www.facebook.com/IronMenaNice
http://ironmenanice.blogspot.pt/
Mais informações sobre a dádiva de sangue em: http://ipsangue.org/ipsangue2011/
Para assinalar a abertura do novo espaço, Bike Performance Center (http://www.bikeperformancecenter.com/), a Movefree relizou mais uma incursão nocturna pelos trilhos da zona Oeste com o habitual grupo de presenças assíduas nos Passeios de Loja, dos quais se destacavam os “Amigos do Pedal”!
Às portas do BPC, o vermelho Movefree saltava à vista e os cerca de 20 atletas presentes, em ambiente de convivio, preparavam-se para um final de tarde cheio de convívio! Ao soar das 20h, o grupo encaixava os pés nos pedais para dar inicio ao passeio e avançar por alcatrão ao longo do centro histórico da Cidade de Torres Vedras. Já à saída do coração da cidade foi tempo de começar a subir em direcção ao centro comercial Arena Shopping, para apartir deste ponto entrar em terra batida nos terrenos das proximidades do Centro Hípico.
A 1ª parte do percurso revelou-se bastante rolante e propícia para um ligeiro aquecimento, sempre pelos trilhos paralelos à linha de comboio em direcção á Abrunheira. Após passar a zona do Ramalhal e Ameal foi tempo de “apimentar” as coisa e mostrar que o BTT não é só composto de estradão. Nesta 2ª parte do percurso foi tempo de apelar à técnica em trilhos com pedra solta e de aproveitar os single tracks que a zona do Ameal tem para oferecer!
Foi o caso do single track próximo dos terrenos da Joper, onde se soltava travão e a adrenalina subia, por entre o arvoredo e vegetação, à medida que as máquinas ganhavam velocidade nas descidas! Mas ao longo do trajecto também estiveram presentes as conhecidas subidas... “É sempre a descer até lá acima!”: gritava-se sempre a pedalar em cadência!
Para terminar em beleza e descomprimir as pernas foi sempre a rolar em direcção à cerâmica de Torres para depois entrar na N8 e rolar em alcatrão até ao centro histórico da cidade. No regresso à base houve ainda oportunidade para testar a pericia deste grupo de atletas nas escadarias proximo do Hospital ora a descer, ora a subir...
No final saldo positivo e muita vontade de pedalar! O próximo mantém-se na Capital do Ciclismo... Torres Vedras dia 02 de Junho!
Entretanto, os estradistas deste mundo poderão juntar-se ao Audace MoveFree Series, organizado pela FPCUB, este Domingo! Com partida da loja do DVT. Todas as informações em http://www.movefree.pt/pt/catalog/eventos/audace-movefree-series-27-maio. Todas as fotos deste passeio estão disponíveis na nossa página de flickr em http://www.flickr.com/photos/eupedalo/sets/72157629889232072/
Foi inaugurado, no dia 22 de Maio de 2012, o MoveFree Bike Performance Center , espaço criado para comercializar serviços profissionais capazes de melhorar a experiência de utilização da bicicleta por parte dos amantes da modalidade. O novo Bike Performance Center, sedeado na rua Rua António Leal da Ascensão 14-A, em Torres Vedras - ao lado da loja de bicicletas MoveFree - irá comercializar planos de treino, massagens, consultas de nutrição, provas de esforço e o serviço BodyGeometry Fit da Specialized, entre outros, realizados por profissionais com grande passado no desporto - os serviços poderão ser consultados em www.bikeperformancecenter.com .
O conceito é democrático e entende a palavra “performance” como algo que depende do objectivo de cada utilizador, seja esse o emagrecimento e a melhoria de forma, a preparação para maratonas e provas ocasionais ou épicas, a utilização diária da bicicleta como meio de transporte e fitness ou a competição – o importante é ajudar o utilizador a superar os seus objectivos pessoais, que são sempre definidos em função do seu estilo de vida e metas.
No seguimento da missão da MoveFree, “oferecer a todos a melhor experiência possível em cima de uma bicicleta”, o Bike Performance Center surge por forma a facilitar a partilha de know-how acumulado dos funcionários e especialistas que rodeiam esta empresa portuguesa, com mais 20 anos de história ligada ao ciclismo, para com os seus clientes e outros entusiastas da bicicleta. O objectivo é reunir profissionais competentes que sejam capazes de colocar à disposição da comunidade ciclística uma série de serviços, recursos e competências acumuladas ao longo dos anos que sejam capazes de melhorar a experiência do utilizador de bicicleta como um todo.
A equipa do Bike Performance Center é composta por Hélder Miranda, antigo campeão nacional de contra relógio ( 2006), responsável pela execução dos serviços BodyGeometry Fit, provas de esforço e planos de treino; Pedro Maia, actual campeão nacional e ibérico de Masters do Troféu PTopenXCR e treinador com vasta experiência na preparação de atletas e entusiastas da bicicleta e também responsável pela execução de planos de treino; Isanete Alves de Alonso, antiga campeã nacional de XC da Venezuela e duas vezes finisher do ABSA Cape Epic, responsável pelos serviços de nutrição e bioimpedância; Paulo Roque, que desde 1996 exerce funções como massagista profissional em diversas equipas de ciclismo, totalizando 14 anos de experiência nestas funções em equipas como a La Pecol, Duja, Tavira, Benfica, etc.
Esta equipa avança assim com a realização destes serviços, que podem também ser contratados sobre a forma de planos de treino, idealizados de acordo com as diferentes necessidades dos utilizadores de bicicleta. Os utilizadores poderão optar pelo mais democrático “bike expert”, que inclui prova de esforço, reuniões mensais com o Personal Trainer, plano de suplementação e um acompanhamento regular do treino, ao mais completo “Bike Pro”, plano de treinos que envolve o sistema de ajuste dinâmico e ergonómico da Specialized - BodyGeometry Fit – massagens mensais, consultas de nutrição e saídas para pedalar com o Bike Personal Trainer. Há ainda um terceiro plano, “Bike Teams”, desenhado para duplas, associações e equipas e que permite aceder ao plano “Bike Expert” por um valor mais reduzido.
Há já diversos atletas MoveFree e utilizadores de bicicleta associados ao projecto, desde duplas que competem em provas épicas a triatletas, jovens ciclistas que pretendem evoluir de forma crescente na modalidade a utilizadores ocasionais da bicicleta que pretendem melhorar a sua performance pessoal e superar os seus objectivos.
“O nosso objectivo sempre foi melhorar a experiência de utilização da bicicleta”, afirma Luís Reis, Director Geral da empresa: “e agora podemos partilhar as nossas competências acumuladas ao longo de anos com os nossos clientes sob a forma de serviços, para complementar as bicicletas, acessórios e componentes” que a MoveFree já comercializa há diversos anos, nas suas lojas de Torres Vedras, Mafra, Dolce Vita Tejo e Forum Sintra.
Para o futuro estão já agendadas iniciativas de estágios de pré-epoca e planos de treino desenvolvidos em específico para provas nacionais e internacionais.
Mais informações disponíveis em www.bikeperformancecenter.com