"Inicio de mais uma época de Triatlo e Duatlo; e o vicio de vencer acompanha-nos…vitorias tanto e masculinos como em femininos coletivamente no Duatlo do Jamor PROterra…a defesa dos títulos começou da melhor forma.
Este domingo, dia 19 de Janeiro, viveu-se duatlo no Centro Desportivo Nacional do Jamor, com a realização de várias provas (prova aberta, circuito regional jovem e Taça PORterra). Esta organização a cabo do Clube Olimpico de Oeiras e da FTP, e apoio do CDNJamor e camara de Oeiras. Foi um sucesso onde mais de 700 participantes tiveram oportunidade de correr e pedalar por sítios pouco habituais (tribuna de honra do estádio nacional) …
O Garmin olimpico de Oeiras tinha como missão vencer e colocar os seus atletas o mais na dianteira possível e foi isso que aconteceu:
João Ferreira na sua 1ª prova pelo clube foi brilhante 3º classificado dando mostras que esta época irá ser cheia de sucessos, Marco Costa a defender-se muito bem na bike foi 5º classificado e o clube fechou coletivamente com uma das revelações da época (espera-se) Nuno André em 6º lugar.
Depois veio Custódio António em 9º lugar, Afonso Garcia 16º, Luis Almeida 17º (2ºVET1), Miguel Almeida 39º, Miguel T. Silva 47º, Miguel Fragoso 48º, Nuno Henriques 63º, Octávio Vicente 71º, Hugo Ferreira 82º, David Maia 84º, João Jacinto 101º, Pedro Silva 106º, Bernardo portela 117º, Rui Lacerda 206º.
No setor feminino as três atletas em representação do clube obtiveram o 1º lugar coletivo também…e foram elas Filomena Gomes 6ª classificada, Susana Pontes 7ª da geral e Susana Almeida 10ª da geral.
Parabéns a todos os atletas do COO e a organização por mais este sucesso…domingo há mais!!!" Luis Almeida - Clube Olimpico de Oeiras
No início de Dezembro fiz pela primeira vez um treino de XC numa suspensão total, pode parecer estranho, mas é verdade. Já tinha andado a brincar com uma bike de DH e All Mountain uma ou duas vezes, mas num treino com alguns quilómetros, apanhando diversos tipos de terreno não.
Não podia ter ficado com melhor impressão desta Spark. Testei-a em dois locais: Serra d’Aire e Monsanto. Não tenho muita experiência com suspensões totais e, sendo a Spark um modelo mais dirigido ao XC, penso que seja melhor fazer um pouco de comparação com a Scale. Dizer que a Spark 730 é um modelo para XC acaba no entanto por ser um pouco redutor, uma vez que com um curso de 120mm está bem à-vontade noutras paragens mais agressivas.
Não obstante, fruto do seu bloqueio “Twinloc” que opera ambas suspensões com um só comando torna-se numa trepadora surpreendente. Mas vamos por partes. Esta Spark, toda de origem, já com pedais montados (XTR) pesava 12,3kg em tamanho S (o indicado pela marca é 12,3kg num M, mas sem pedais). Naturalmente que senti algumas diferenças para a minha Scale, bem mais leve, mas isso apenas me surpreendeu mais com o seu comportamento no terreno. A Spark 730 tem um quadro intermédio das suas irmãs, embora não se venda em separado (apenas o 700 SL, 700 RC, 710 e 740 que seguidamente serão apresentados). A sua irmã menos sofisticada, a 740, tem o quadro todo em alumínio (6061) e pesa 2600 gramas, já com amortecedor. Acima deste quadro há o 710, já com o triângulo dianteiro em carbono HMX, mas com o triângulo traseiro em alumínio e a pesar 2350 gr. O 700 RC e o 700 SL são os modelos topo de gama, diferindo entre eles na pintura. Têm ambos os triângulos em carbono (HMX) e pesam apenas 1890 gr.
O quadro da 730 conta com o triângulo dianteiro em carbono HMF com triângulo traseiro em alumínio 6061, sendo assim um modelo intermédio. No entanto, apesar das diferenças a nível dos materiais, todos os quadros apresentam as mesmas tecnologias: eixo passante de 142x12mm, Twinloc, altura do eixo pedaleiro ajustável, entre outras. O eixo passante de 12mm é para mim algo muito positivo pois aumenta em muito a rigidez da bike e, embora seja mais pesado comparativamente às chavetas de 9mm, é para mim uma questão de tempo até se generalizar. O Twinloc, como já disse anteriormente, é um bloqueio que opera ambas as suspensões ao mesmo tempo tendo 3 posições: bloqueio, tracção e “full-travel”. Se numa bicicleta rígida não acho que faz muito sentido (há pouca diferença na prática entre o “full-travel” e tracção, numa suspensão total é diferente. Dava por mim a alternar e a sentir nitidamente as diferenças entre os 3 modos. Colocava o “full-travel” em descida, o que não seria novidade (fica um autêntico “sofá”), mas quando dava por ela ia com o modo tracção activado em plano e… a subir. Com isto tinha muitas vezes um melhor rendimento em grande parte das subidas de BTT. Bloqueava em subidas pouco irregulares claro, mas sempre que o piso era mais agreste punha no modo tracção e tinha um comportamento tão bom ou mesmo superior a uma rígida (neste tipo de terreno).
A altura de eixo ajustável é uma tecnologia que, em bikes de XC/maratona, apenas a Scott tem. Consiste em alterar a posição do amortecedor de forma a mudar não só o eixo como também a geometria da bike: 0,5º no ângulo de direcção que em conjunto com 7mm de diferença no eixo pedaleiro a coloca mais, ou menos, agressiva. Usei esta bike toda de origem e fiquei com vontade de a testar numa prova de XCO ou num Raid.
Notei que no final do treino não tinha o corpo tão “moído” provavelmente pela enorme redução de pancada proveniente da roda de trás. Todo o material de origem é extremamente fiável mas fiquei particularmente surpreendido com os travões Shimano equivalentes aos Deore. Há alterações muito simples em que os 12,3kg seriam facilmente reduzidos: trocar disco da frente de 180mm para 160mm (na minha opinião 160mm chegam e tira-se o adaptador para 180mm), aperto de selim de parafuso, entre outros. Se quiserem alterar o comportamento da bike facilmente o conseguem com umas rodas mais leves, e, apesar das Syncros não falharem, este quadro mesmo sendo um modelo intermédio (3º de 4 quadros) das Spark merece umas rodas mais leves.
Como já disse anteriormente, agora estou bastante tentado a usar uma Spark com o material que tenho na Scale e fazer um Raid pela zona de Fátima e quiçá numa prova de XCO um pouco mais agreste. Tenho a sensação que, em alguns circuitos em particular, pode ser uma boa opção :)
Mais informações sobre esta bicicleta em: http://www.movefree.pt/pt/catalog/cross-country527/spark-730#.Ut5lCNKp3IU
13 BICICLETA ROCKHOPPER 29ER VERMELHO/PRETO 17.5
13 BICICLETA SCOTT SCALE 940 PRETO/AZUL M
13 BICICLETA BMC TEAMELITE TE02 29ER XT VERMELHO S
13 BICICLETA BMC RACEMACHINE RM01 ULTEGRA BRANCO 55
13 BICICLETA EPIC MARATHON CARBON 29ER CARB/VERM M
Aqui fica o rescaldo do X Passeio de BTT Trilhos de Pontével 2014, nas palavras de Hernâni Brôco, que este ano venceu a prova, chegando ao final acompanhado por Hélder Miranda e Micael! Uma prova que contou também com a presença de David Rosa que geriu bem os 30km's apesar de uma lesão que o assola nesta altura da época:
"Uma Maratona de 60km com muita lama e água, que tornou mais difíceis os trilhos de Pontével, mas com boas marcações e abastecimentos/zonas de assistência cinco estrelas! Mais de que uma maratona, era uma prova para treinar e testar os componentes e equipamentos com que irei correr durante o ano de 2014! Na partida, apenas pensava em terminar o dia sem quedas, aproveitar para compreender melhor em que condição física estava e habituar-me a dominar a Scott Scale 900 RC!
Com uma saída rápida e com sofrimento que estas saídas sempre exigem, foram passando os quilómetros e as pernas cada vez rodavam melhor - isto porque esteve sempre comigo mais que um colega de equipa, o Hélder Miranda e, com a sua experiência, fomos mantendo o ritmo vivo e controlado para fazer a selecção necessária (sempre tendo em conta a condição física de cada um). No ponto chave da corrida, aceleramos para testarmos o que eramos capazes de fazer a esta altura e a partir daí foi simplesmente fantástico, disfrutando dos trilhos até o regresso a Pontével!
Quanto à Scale 900 RC, a aderência à lama e à terra foram exemplares, só tenho que rectificar dois pontos: tamanho de guiador (encurtar o tamanho), uma vez que nos trilhos e single tracks mais exigentes notava que este era demasiado largo e dificultava as manobras; o outro tem a ver com a desmultiplicação de andamentos - utilizei pela primeira vez um SRAM XX1 de 32 dentes e nas descidas sentia a necessidade de uma maior desmultiplicação mas, como é inicio de época e necessito de treinar cadência e de fazer força no guiador, estava impecável ;)
Acima de tudo, foi um excelente dia de convívio, passado com os meus colegas e muitos outros entusiastas do BTT - no final, todos fomos premiados com um excelente rancho para recuperar as energias ;)))
Sigam-me no Facebook em http://www.facebook.com/hbroco