Porque um relato de uma grande aventura não tem prazo de validade e porque mais vale tarde do que nunca, aqui fica o rescaldo do já mítico Lisboa-Fátima que os Metralhas BTT organizam todos os anos e que teve mais uma vez o apoio da MoveFree, na pessoa do André Egreja, que fez representar a loja do Dolce Vita tejo. E já sabem, se gostam de pedalar em Lisboa, Os Metralhas BTT estão sempre de braços abertos para vos receber!! Grande e Fortes!
"Sábado, 06.10.2012, o cheiro a chuva desapareceu assim que o sol se fez no horizonte, e nesse momento (07:45h), porque já se fazia tarde, arrancámos sem esperar mais pelos batedores da PSP, seguindo desde o Lumiar (sede), passando pela calçada do Carriche, e entrando nos caminhos do Tejo. Depois de Alpriate, na rua dos Caniços, tínhamos um carro da PSP à nossa espera para nos ajudar a circular sem parar nas rotundas conducentes à EN10, onde entrámos para logo depois virar à esquerda e seguir mais próximo do Tejo, com Alverca à vista.
Os primeiros quilómetros, embora em piso fácil e sem inclinação relevante, abriram o apetite para o pequeno almoço que nos esperava ao km44, na cidade que se chama Vila Franca de Xira. Para alguns, a paragem serviu também para recorrer à ajuda da MoveFree, na pessoa do André Egreja, pois para afinar bicicletas à borlix não faltaram interessados.
A viagem continuou com abastecimentos aos kms 59 (Azambuja) e 73 (Valada do Ribatejo), situando-se esta última paragem numa zona interessante à beira rio. De lá seguimos pelo caminho português em direção a Santarém, a tal cidade que fica lá no alto, e que por isso obriga a algum um esforço de conquista. Os primeiros a lá chegar (junto à praça de touros), perto das 13h, já tinham as bifanas quentes e boas. O almoço serviu também para dar descanso às pernas que já tinham vencido 90km.
Saímos de Santarém, pelas 14:30h, acompanhados pela PSP nos primeiros quilómetros da EN3. Passámos por Olhos de Água, e ao chegar a Alcanena por volta das 17:30h acabámos o 1º dia/etapa. Ficámos instalados no hotel Eurosol daquela localidade, onde jantámos às 20:15h. Desde há 4 anos que naqueles dias a ementa é: vitela, arroz, verduras e batatas. Como entre muitos haverá sempre alguém a festejar o aniversário, de repente apagou-se a luz, apareceu um bolo de chocolate com 40 velas, e cantámos os parabéns ao menino Paulo. Seguiu-se a distribuição de brindes oferecidos por patrocinadores.
A noite continuou com a visita dos metralhas a uma festa que decorria na proximidade, e um deles ‘’embelezou-se’’ com uma peruca carnavalesca, podendo dizer-se que assim seduziu muita gente, incluindo dois elementos da GNR que passavam de carro. E lá se dançou ao som da música pimba com direito a comboio.
Domingo, 07.10.2012, partimos às 9h em direção ao alto da serra Santo António, com Minde à vista, onde tivemos direito a uma foto de família. Depois descemos a uma vertiginosa velocidade, aproveitando esse troço para bater recordes de velocidade, de seguida subirmos até ao Covão do Coelho, onde nos esperava o último abastecimento. A partir daí a viagem estava quase feita, pois num abrir e fechar de olhos estávamos a entrar na zona do santuário de Fátima, suscitando a curiosidade de muitos peregrinos.
Tocavam os sinos quando nos deslocávamos, a pé, para o recinto do Santuário, onde tirámos mais uma foto de grupo. Seguiu-se o almoço composto de lombo, bifanas, sopa, sonhos e bolo. E porque se fazia tarde embarcámos em direção a Lisboa no autocarro da junta de freguesia do Lumiar.
Logistica: Ciclistas: 65;
Pessoal de Apoio 6.
Veículos de apoio até Fátima: 2 carros para apoio de abastecimento, 1 carro oficina, pertencente à MoveFree, com o mecânico André Egreja. Veículos de apoio no regresso a Lisboa: autocarro de 55 lugares cedido pela junta de freguesia do Lumiar.
Para transporte das bicicletas tivemos: 3 carrinhas de caixa aberta fornecidas pela Anlorbel, Movimenta e Jorge.
Comida: 35 kgs de bifanas, 8 kgs de lombo de porco, 500 pães, 840 garrafas de cerveja, 800 garrafas de água, 144 garrafas de sumol, 72 garrafas de joi de 1,5l, 1 fiambre, 2 queijos, 1 panela de sopa, 4 arcas congeladoras, 3 caixas de chocapic, 4 caixas de bananas, 4 caixas de laranjas. 3 Caixas de maçãs, 2 caixas de peras, 18 melões.
Patrocínios e agradecimentos: águas do vimeiro, sumol & compal, movimenta, MoveFree, bikezone, junta de freguesia do lumiar, nestlé, nufri, nutrend, mcc-electro electrodomésticos, viborel, restaurante sº gião, talho 801, escola condução Enal, adega vila da Libânia, carnexcelência, pastelaria evian, seritel, talhos luís e edgar, divysol, doce e mel, hotel eurosol, vítor tolas e filhos, anlorbel, bar do campo do Recreativo Águias da Musgueira, talho bela vista, movefree, horta café, pastelaria paraíso, associação de moradores bairro da cruz vermelha, supermercados europa, registotal, mega aventura, PSP.
O Clube Mafra BTT vai promover mais uma atividade com vista à promoção da atividade física no próximo dia 25 de Novembro de 2012. Iremos disponibilizar um novo percurso de Orientação em BTT, para os Sócios e população em geral. Este II Ori-BTT insere-se dentro da nossa política de pequenas atividades a serem organizadas ocasionalmente, por forma a dinamizar o espírito de camaradagem e o desportivismo entre todos os praticantes de BTT do nosso concelho, tendo sido prova disso mesmo, a excelente aceitação da maioria dos participantes no I Ori-BTT realizado no passado dia 23 de setembro de 2012.
Orientação em BTT é uma disciplina semelhante à Orientação Pedestre, mas onde a deslocação é feita através de uma bicicleta de BTT e apenas por estradas, caminhos ou carreteiros.
A Orientação em BTT é a disciplina da Orientação em fase de maior desenvolvimento a nível internacional, sendo reconhecidas as suas enormes potencialidades de futuro.
Na partida, cada praticante recebe um mapa onde estão marcados pequenos círculos que correspondem a pontos de controlo, materializados no terreno pelas "balizas " (prismas de cores laranja e branca), que estão acompanhadas de um pequeno picotador. Picotando o seu cartão de controlo, o praticante comprova a passagem por cada ponto. A escolha do itinerário entre cada ponto de controlo é uma opção do próprio praticante. Conseguir ler o mapa em andamento, bem como a velocidade de raciocínio na escolha do itinerário, podem poupar bastante tempo ao atleta. A bússola é outro acessório muito utilizado, sendo bastante útil quando o atleta se perde e necessita reorientar o mapa com o terreno.
Venham participar nesta actividade, em que o percurso vai estar materializado no terreno por cerca de 30 balizas e será realizado em modo de Score 100, ou seja, num sistema de pontuação por cada ponto de controlo realizado no terreno.
O passeio inclui abastecimento, seguro, banhos e lavagem das bicicletas.
Custo de inscrição para sócios 3,50€ e para não sócios 5€ (Aos pagamentos no próprio dia acrescem mais 2€).
Prémios para os 3 primeiros classificados de cada percurso.
Sorteio de lembranças.
Informações e inscrições em http://www.mafrabtt.com
Aqui fica um relato do Pedro Duque à sua Specialized S-WorksStumpjumper HT 29" , realizado durante o Brasil Ride. Se dúvidas houvessem acerca do comportamento desta rígida topo de gama, o Pedro dissipa-as para vocês:
"Duração do teste, andamento e topografia
A bicicleta em questão foi testada durante o Brasil Ride 2012. Durante uma semana de competição, foi confrontada com todo o tipo de terreno: seco, com lama, arenoso, rochoso, com muita subida e muita descida!
À partida já sabemos que estamos perante um topo de gama, em que se espera o melhor comportamento possível em todas as vertentes. No final concluímos que a “máquina” não nos defrauda em nada!!
“Look & Feel” da bicicleta
Esteticamente esta Stumpjumper é imaculada. Com um aspecto agressivo, derivado não só da geometria do quadro mas também pelas cores utilizadas (tem uma versão em vermelho e outra em preto), só de olhar dá vontade de pedalar e desbravar o mato.
Salta imediatamente à vista que é uma bicicleta de competição, talhada para nos transmitir emoções fortes.
Experiência de utilização
Todas as provas por etapas que realizei foram com a S-Works Epic 29”, como tal, estava habituado ao conforto da suspensão total, algo que sempre considerei fundamental em provas de vários dias.
Para o Brasil Ride decidi “arriscar” competir de rígida, apesar de que me tinham alertado que o terreno era duro e a prova exigente. Hoje posso dizer que a Stumpjumper foi uma excelente opção: o carbono FACT 11 juntamente com as rodas 29” absorvem grande parte da pancada, e se por um lado sentimos que a bicicleta nos exige mais capacidade técnica, pela sua agilidade e pela falta da suspensão traseira, por outro, permite-nos não desperdiçar energia em cada pedalada e extrair todo o potencial da bicicleta.
Componentes
Relativamente aos componentes, penso que a expressão a utilizar é “melhor é impossível”!!
Começando pela qualidade do carbono do quadro que já referi, este “canhão” vem equipado com rodas Roval Control SL 29 (assim como os cubos, dianteiro e traseiro), transmissão, com relação 38/24, e travões SRAM XX (agora já sem problemas, algo que ocorreu em versões anteriores) e forqueta RockShox SID World Cup, com curso de 80 mm, com o famoso sistema Brain, que não me canso de dizer, é simplesmente espetacular. A juntar a estes componentes "top", a Stumpjumper vem ainda equipada com guiador e espigão de selim S-Works XC Carbon e avanço Syntace F109.
Torna-se complicado fazer melhorias...
Considero que esta bicicleta é um sonho tornado realidade para todos os amantes do BTT. Sendo apta para todo o tipo de utilização, é em competição o seu “habitat” natural!"
- Escrito por Pedro Duque, team Biking/MoveFree
... mas havia dúvidas? ;)
Aqui fica o vídeo da BTTV acerca da viagem à Islândia:
E para rever, o vídeo da Patagónia Luso Expedition:ambos com apoio MoveFree e Bike Performance Center:
"Etapa 7 - 48 km, 700 D+
Esta foi uma etapa para "encher chouriços". Com cerca de 30 kms rolantes, dos quais 15 em asfalto, o restante era exactamente igual ao Prólogo. Neste dia realizou-se a Maratona Brasil Ride, com atletas que se inscreviam para realizar a etapa, saindo na parte final do pelotão.
Na noite anterior, em conversa com o Marco Chagas e o Nuno Margaça, os elementos dos Bike Angels que faltava referir, ofereci-me para ajudá-los pois queixavam-se que o cansaço acumulado era já grande (realizaram um excelente Brasil Ride e ainda estavam a competir). Combinei com o Nelson que os iria ajudar e que esperava por ele no único abastecimento ao km 32.
Como combinado conseguimos sair no grupo da frente o que nos permitiu rolar os primeiros 15 kms acima dos 40 km/h. Aqui viram-se algumas quedas bem aparatosas... Andar num grupo grande "tem o que se lhe diga"!
A minha chegada ao abastecimento foi passada 1h04. Tinha sido super-rápido e sentia-me bem. Esperei pelo Nelson para fazermos o resto do percurso juntos.
Regresso
Na última noite houve festa no acampamento. Maior parte dos atletas, incluindo eu próprio, preferiu ir descansar. A alvorada no dia seguinte era às 4h30 e esperava-nos o regresso a Salvador, novamente de "ónibus"...
As últimas horas no Brasil foram passadas na praia e piscina do hotel.
Esta prova deu-me mais uma lição. Mais uma das que já aprendi do desporto, e do ciclismo em particular. Não somos máquinas e quando menos esperamos algo falha e não conseguimos atingir os objectivos a que nos propusemos. Nestas alturas temos que encontrar forças e motivação para prosseguir e definir novos objectivos. Eu encontrei na minha família, nos meus amigos e na vontade imensa de praticar este desporto!
Por fim gostaria de fazer uma referência ao material que utilizei na prova e que foi colocado à prova a todo o momento, acreditem.
Se inicialmente tinha receio em levar uma bicicleta rígida para esta prova, a Specialized Stumpjumper HT S-Works 29" rapidamente me deu a entender que podia ficar descansado. Super-ágil a subir, rápida a descer e com um conforto digno de um topo de gama.
Ao longo do ano tenho utilizado o capacete Specialized S-Works Prevail, felizmente sem nunca o ter testado ao limite. Quanto à leveza e conforto, é claramente o melhor que já utilizei e indicado para quem pedala durante muitas horas. Simples de ajustar e fácil de lavar.
As luvas Specialized BG Gel Long são as minhas preferidas e com as quais me sinto mais confortável.
Há quase dois anos que utilizo os Oakley Racing Jacket. Uma palavra os define: espectaculares.
Os meus pedais de eleição são os Shimano XTR. Bem sei que há mais leves no mercado, mas estes sei que não me falham! Ultra-resistentes e confortáveis. Quanto aos sapatos, para mim só existe um modelo. Os Shimano M315 até prova em contrário, são os melhores sapatos de BTT do mundo. Se por um lado são uma "luva" para os nossos pés, por outro têm a resistência de um "Caterpillar".
O Garmin Edge 800 é o meu fiel companheiro que sabe como ninguém os sítios por onde ando. Intuitivo, fiável, leve e fácil de lavar.
Em termos de provas por etapas o ano 2012 acaba aqui. Foi um ano rico em experiências, em que partilhei horas com amigos a fazer desporto.
Em 2013 a primeira grande prova já está confirmada: Transportugal Garmin!!"
- Texto escrito por Pedro Duque
Atletas proeminentes do C.O.O. irão utilizar Specialized Tarmac na época 2013 e evoluir no ciclismo no Bike Performance Center
A MoveFree, cadeia de lojas especializada no comércio de bicicletas, irá apoiar o Clube Olímpico de Oeiras e os seus atletas mais proeminentes durante a época desportiva de 2013. Em parceria com a Specialized, a MoveFree irá garantir a utilização de bicicletas Specialized Tarmac e Amira para atletas como Bárbara Clemente, Luis Almeida, José Veiga, Filipe Azevedo, entre outros. Estes atletas terão igualmente acompanhamento especial no MoveFree Bike Performance Center por forma a melhorarem a sua performance na secção de bicicleta ( www.bikeperformancecenter.com ).
Enquanto “loja oficial de bicicletas” do C.O.O., a MoveFree planeia desenvolver parcerias, eventos e outras activações com os atletas do C.O.O. durante o a época de 2013. “Esta foi uma parceria natural entre duas instituições ligadas à bicicleta e, para a MoveFree, é um privilégio poder contar com o C.O.O. como parceiro privilegiado para o mercado do triatlo em Portugal”, afirma Luís Reis, director geral da MoveFree. O triatlo, desporto em ascensão e que capta cada vez mais utilizadores de bicicleta, “tem necessidades específicas que uma loja de bicicletas como a MoveFree passará agora a estar mais apta a resolver.