Para promover a bicicleta como meio de deslocação e de viagem, Ana Galvão (apresentadora de TV) e Paulo Guerra dos Santos (Engenheiro de Estradas) estão a preparar um passeio no mínimo inédito: percorrer em cima de uma bicicleta, durante 7 dias, os 340 km que separam a capital portuguesa da cidade raiana reconhecida pelos seus caramelos, utilizando os caminhos e as estradas secundárias registados na Ecovia Lisboa-Badajoz pelos voluntários do projecto Ecovias de Portugal (www.ecovias.pt.vu)
"Esta rota de longa distância, definida para ser percorrida calmamente em bicicleta, arranca oficialmente do Cais-do-Sodré em Lisboa com uma travessia de cacilheiro até ao Montijo. Depois em 7 etapas, uma por dia, leva-nos até Pegões, Coruche, Mora, Avis, Estremoz, Elvas e finalmente Badajoz. Iremos pedalar uma média inferior a 50 km por dia, apenas durante a manhã que o calor no Alentejo é de morrer. De tarde passeamos e descansamos", diz-nos Paulo Guerra dos Santos
Em paralelo este grupo pretende angariar fundos para duas causas de solidariedade social por forma a que também as crianças e jovens destas instituições possam usufruir desta divertida e ecológica forma de viajar, a APSI e a Aldeias-SOS. "Um grupo de jovens em acolhimento quer também percorrer esta Ecovia. Por isso achamos que todos temos um papel a desempenhar na sua educação e pretendemos angariar fundos para que eles possam adquirir bicicletas para um passeio como este", dizem-nos estes adeptos do turismo activo em bicicleta.
Sem preparação física de atleta para o efeito, Ana e Paulo desafiaram mais alguns amigos a com eles percorrer em bicicleta o lindíssimo território português. Pedalando nas calmas pela fresca da manhã, as tardes servirão para descanso e visita às vilas e cidades por onde passarão. "Há já algumas semanas comecei a andar de bicicleta um pouco mais do que o habitual, tentando incluir nos meus trajectos subidas algo acentuadas, para evitar depois um choque físico na nossa viagem", refere Ana Galvão, reconhecida apresentadora da rádio.
E a provar que o turismo activo está mesmo na moda, um grupo de funcionários da Câmara Municipal do Seixal organizou também um passeio em bicicleta do Seixal a Badajoz. Apoiados pela instituição, que lhes facultará o regresso em autocarro da própria câmara, estes amantes das viagens a pedal irão arrancar dia 4 de Julho e em apenas 4 etapas chegar a Espanha. "Eles têm mais pedalada que nós, por isso vamos encontrar-nos todos na ultima etapa, entre Elvas e Badajoz. Vai ser um passeio muito giro", remata Paulo a sorrir.
O passeio está aberto a todos, com cada um a poder organizar e planear esta viagem turística à sua medida e a juntar-se a nós nas pedaladas, etapa a etapa. Seja apenas durante uns quilómetros à passagem pela sua cidade ou em todo o trajecto, acompanhe esta viagem de promoção e apoio ao turismo activo em bicicleta no nosso país. No blogue do passeio www.lisboabadajozembicicleta.blogspot.pt poderão encontrar mais informação sobre a viagem, fotografias dos caminhos e diversas informações úteis, bem como acompanhar os relatos do passeio dia-a-dia, a partir de 1 de Julho. Também foi criada uma página no Facebook, com o mesmo nome.
Estas são as etapas que durante 7 manhãs estes turistas em duas rodas irão percorrer:
01-Jul Lisboa a Pegões, concentração no Cais-do-Sodré às 08:00h, cacilheiro das 08:40h para o Montijo
02-Jul Pegões a Coruche, arranque do Monte da Charca, 07:00h
03-Jul Coruche a Mora, arranque da Câmara Municipal, 07:30h
04-Jul Mora a Avis, arranque da antiga estação de comboios, 07:30h
05-Jul Avis a Estremoz, arranque da Herdade da Cortesia, 07:30h
06-Jul Estremoz a Elvas, arranque do Rossio, 07:30h
07-Jul Elvas a Badajoz, arranque da Praça da República 09:30h
Estima-se já um total de cerca de 20 pessoas a fazer este passeio, uns em 7 dias, outros apenas em 4.
Ana Galvão, apresentadora de rádio e de televisão, anda de bicicleta desde pequenina, por divertimento e brincadeira. Agora, na idade mais adulta, utiliza a bicicleta em lazer e para passeios. Costuma andar sozinha ou com amigos, mas nunca em grandes grupos. O seu percurso favorito é à beira mar, por cima do passeio ou em ciclovia. A Ana pedala porque lhe dá prazer e exercita o seu corpo. Sendo este o principal objectivo da Ana, aqui ficam as suas palavras acerca da Specialized Expedition, a sua nova bicicleta que utiliza para ir para o trabalho:
Bicicleta de teste, tipo de terreno, andamento:
Experimentei a bicicleta a convite do Paulo Guerra dos Santos, conhecedor das melhores opções para se andar de bicicleta na cidade de Lisboa. O percurso feito com a Expedition foi do Cais-do-Sodré à Av. Emídio Navarro (actuais instalações da RTP) onde se localiza a Antena 3. O objectivo era conhecer a bicicleta e vir até ao meu local de trabalho a pedalar nela pelas ruas da cidade. Rolámos maioritariamente em asfalto, em estradas com inclinações quase nulas, junto ao Tejo. A única subida foi a estrada que liga o Poço do Bispo a Chelas, 2 quilómetros com inclinação aceitável para quem como eu não está habituada a pedalar todos os dias. Fizemos 10 quilómetros sem grande esforço e no total 20, se contarmos com o regresso pelo mesmo caminho. Mais tarde, voltámos a passear com ela, desta vez na ciclovia de Cascais, com mais um amigo.
Look and feel da bicicleta:
O que mais se destaca é a sua original cor, um azul acinzentado, e as suas curvas femininas. O guiador e a posição do selim permitem uma postura descontraída na condução.
Experiência de utilização:
A bicicleta é muito confortável, segura e extremamente leve. Rola muito bem em terra batida, calçada e asfalto, seja em plano ou em subidas com alguma inclinação. O conforto é a sua melhor característica, o selim é adequado à posição de costas direitas e é muito agradável ir sentada na bicicleta. Os passeios em estrada ou ciclovia tornam-se um prazer e a fiabilidade e robustez dos componentes permitem-nos usufruir em pleno do passeio, sem preocupações com falhas mecânicas.
Componentes:
A bicicleta tem pneus largos, a suspensão à frente é muito suave e tem manípulo de mudanças em apenas um dos lados do guiador, característica para mim muito importante porque simplifica a escolha da melhor opção nas subidas e descidas.
Esta bicicleta é perfeita para:
Pessoas que, como eu, gostam de pedalar numa posição descontraída e confortável com a sua bicicleta e que a utilizam para viagens na cidade ou em terrenos não muito difíceis. Nota final da bicicleta: 10 em 10, no tipo de utilização adequada à bicicleta. Nitidamente é uma bicicleta para longos e bons passeios à beira-mar ou em cidade.
Depois de ter feito recentemente o teste à Rockhopper SL em Sintra, o Paulo Guerra dos Santos, engenheiro civil, utilizador de bicicleta e responsável por projectos como os "100 dias de bicicleta em Portugal" ( http://100diasdebicicletaemportugal.blogspot.com/ ) ou as Ecovias de Portugal ( http://www.wix.com/ecoviasportugal/ecovias ) levou esta bicicleta para a cidade. Aqui ficam as suas impressões acerca da experiência de levar a Rockhopper SL para as ruas de Lisboa:
Rock(hopper) in the city, com Paulo Guerra dos Santos
Utilizador:
Paulo Guerra dos Santos tem 38 anos é Mestre em Vias de Comunicação e Transportes e pedala pela cidade. Aos 13 anos começou a pedalar em estrada, em provas da Federação Portuguesa de Cicloturismo. Aos 27 comprou a sua primeira bicicleta de montanha, para voltas em Monsanto.
Em 2008 foi o autor do projecto “100 dias de bicicleta em Lisboa”, altura em que começou a utilizar a bicicleta como meio de deslocação diária para o trabalho, na capital. Em 2010 realizou o projecto “100 dias de bicicleta em Portugal”, numa volta de 4500 km pelo país durante 4 meses. Actualmente explora trilhos e regista-os em GPS criando roteiros turísticos para viagens de longa distância em bicicleta no nosso país, com uma Specialized CrossTrail DeLuxe cedida pela Movefree.
Bicicleta de teste:
A RockHopper SL 17.5 cedida pela Movefree foi testada em dois dias diferentes (dia útil e ao fim-de-semana) numa exploração do seu comportamento em cidade nas calçadas e asfaltos da ciclovia do rio e da zona histórica da velha Olisipo. Tem suspensão dianteira, 9 carretos na roda traseira e 3 pratos na roda pedaleira, desviadores Shimano e travões de disco hidráulicos. Roda 26” de diâmetro com 2.00” de largura. O teste foi feito a 18 e 21 de Janeiro 2012, nas ciclovias e ruas da capital. O destino: a colina da Graça.
Tipo de terreno, andamento, topografia, estado do terreno
Utilizou-se vias urbanas com pavimentos diversos e estados de conservação muito heterogéneos. Tempo seco e fresco. Altitudes variaram desde as zonas baixas e planas junto ao Rio Tejo até à cota 110 metros nas colinas do Castelo e da Graça. Velocidade média a rondar os 15 km/h, em ritmo de deslocação diária para o trabalho ou universidade. Distância total percorrida: 27 km.
Look and feel da
bicicleta
Sendo a minha experiência no dia-a-dia a pedalar numa bicicleta de quadro aberto (tipo holandês) estou habituado a uma posição de condução menos desportiva e mais casual. Na Rockhopper salta logo à vista o quadro fechado de montanha e o sofisticado selim de competição bem como a ausência de porta-bagagens e de outros acessórios como campaínhas e dínamos, o que lhe confere um look sóbrio e atractivo. Ao pegarmos na bici sentimos de imediato o seu baixo peso e nas pedaladas iniciais verificamos que os manípulos das mudanças são suaves e precisos.
À combinação de cores com o preto predominante no quadro sobrepõem-se as linhas e textos a branco identificadores da marca e do modelo, num contraste perfeito com selim e punhos também a branco criando-nos a ilusão de uma peça única, bem equilibrada e algo misteriosa.
Experiência de utilização:
Para quem no seu dia-a-dia veste indumentária casual como calças de ganga e camisolão, o tecnológico selim de competição com que esta máquina vem dotada poderá causar algum desconforto à falta do calção de Lycra almofadado. A solução passa assim por cobrir o selim com uma capa de gel, o que se revela uma mais-valia ao nível do conforto para o traseiro do comum dos mortais. Ultrapassadas as questões logísticas de assento, logo no
arranque cruzo-me com o tradicional eléctrico 18 e respectivos carris. Sendo em regra um ponto de estradas a atravessar com todas as cautelas, rapidamente esta máquina comercializada pela Movefree demonstra que o contrário também pode ser verdade. Os pneus de 2.00” de largura não cabem no carril, ultrapassando facilmente este obstáculo tantas vezes causador de acidentes, sem necessidade de um grande ângulo de viés. A suave e equilibrada suspensão bem como o cardado dos pneus completam este kit de segurança anti-carril.
Seguindo viagem pela ciclovia do rio, cerca de 7 km junto ao Tejo entre o Cais-doSodré e Belém, pedalar por caminhos com pavimentos tão diversos como cimento, calçada fina, calçada grossa, asfalto, lajes de calhaus rolados, relvados e até areia e pedra - naquele que será o último areal em Lisboa - faz-se sem problemas e com suavidade nesta máquina, sem percalços e com total segurança. A presença de lancis não biselados faz-se notar nesta ciclovia, mas com uma bicicleta destas galgá-los é um prazer e chegamos mesmo a desejar encontrar mais obstáculos deste género para brincar com esta menina.
Alcançado com todo o prazer o destino Belém, aguardava-nos agora o derradeiro teste: algumas das históricas colinas. Apesar de dois terços da área urbana da capital serem planos ou com inclinações suaves amigas dos ciclistas, a curiosidade crescia para analisar o desempenho da Rockhopper nas seculares e em alguns casos muito inclinadas ruas alfacinhas de calçada grossa de basalto.
Começamos a pedalar na Baixa e rapidamente passamos pela Sé. A suspensão dianteira mostra-se suave e estável nas subidas e reduz as vibrações transmitidas aos pulsos ao pedalar sobre a calçada antiga. A grande amplitude de desmultiplicações com que a bicicleta é dotada permite subir com esforço controlado. Cada pedalada torna-se um prazer e em menos de 20 minutos chegamos ao topo, sem com isso perdermos o fôlego ou chamarmos nomes feios ao Newton. A Graça e o intimista Miradouro do Monte Agudo são fáceis de alcançar pois com esta bicicleta conquistar as colinas parece uma brincadeira de meninos.
Mas a maior surpresa ainda estaria para vir: a descida. O regresso ao rio fez-se passando pela Feira da Ladra descendo a grande velocidade pela calçada grossa das ruas de Alfama, num ziguezaguear entre carris, eléctricos e turistas surpreendidos à passagem de um ciclista eufórico. Esta é uma bicicleta que nos transmite uma grande sensação de liberdade e segurança, não podendo deixar de dizer que se sente um certo nervoso miudinho e pontuais descargas de adrenalina quando a temos nas mãos.
Componentes
Em geral temos um conjunto equilibrado, com os discos de travão hidráulicos e os desviadores Alivio e Deore comandados por manípulos e manetes bem afinados a proporcionarem uma experiência de condução segura e precisa. A suspensão dianteira regulável com 80 mm de curso não prejudica o desempenho nas subidas e as rodas de 26” mantêm o centro de gravidade/balanço baixo, facilitando as manobras no desvio de obstáculos. O quadro é leve, resistente e com deflexão reduzida.
Esta bicicleta é perfeita para:
Utilizadores exigentes que pretendam ter uma única bicicleta, fiável e robusta para diversos tipos de solicitação, desde a utilização diária como meio de transporte ao todo-o-terreno ou às longas viagens em turismo de natureza. A evoluir: dotar esta máquina com furação facilitadora da montagem de porta-bagagens para suporte de alforges e descanso para paragens. Excelente comportamento a vários níveis: conforto, fiabilidade, agilidade, robustez.
O Paulo Guerra dos Santos, engenheiro civil, utilizador de bicicleta e responsável por projectos como os "100 dias de bicicleta em Portugal" ( http://100diasdebicicletaemportugal.blogspot.com/ ) ou as Ecovias de Portugal ( http://www.wix.com/ecoviasportugal/ecovias ) colocou de lado a sua Crosstrail para testar uma Specialized Rockhopper SL num tipo de utilização adequado para exploração em trilhos. Aqui ficam as suas impressões acerca desta bicicleta:
Utilizador:
Paulo Guerra dos Santos, 38 anos, Engenheiro Civil Aos 13 anos começou a pedalar em estrada, em provas da Federação Portuguesa de Cicloturismo. Aos 27 comprou a sua primeira bicicleta de montanha, para voltas em Monsanto. Desde 2008 que utiliza uma bicicleta como meio de deslocação diária para o trabalho, em Lisboa. Em 2010 realizou o projecto “100 dias de bicicleta em Portugal”. Actualmente explora trilhos e regista-os em GPS, criando roteiros turísticos para viagens de longa distância em bicicleta, no nosso país, com uma Specialized CrossTrail DeLuxe, cedida pela Movefree.
Bicicleta de teste:
A Movefree lançou o desafio: colocar temporariamente de lado a Poderosa (CrossTrail DeLuxe adaptada a longo curso) e testar uma RockHopper SL 17.5, equipada a rigor para a montanha. Testámo-la num dia de exploração de trilhos para a futura Ecovia de Lisboa ao Porto, das Ecovias de Portugal, no Parque Natural de Sintra-Cascais, com partida do Guincho. O teste foi feito a 8 Janeiro 2012, no Parque Natural Sintra-Cascais, com mais dois amigos, com o objectivo de explorar trilhos para a definição da Ecovia Lisboa-Porto, das Ecovias de Portugal. O arranque foi do Guincho e o destino era o Convento da Peninha.
Tipo de terreno, andamento, topografia, estado do terreno
Caminhos de macadame regulares (terra batida) e de pé posto, algum cascalho e pedra grossa. Tempo seco e frio. Altitudes desde cotas baixas junto ao oceano até à cota 470 metros. Velocidade lenta, com média inferior a 10 km/h, em ritmo de passeio. Distância total: 35 km.
Look and feel da bicicleta:
Sendo a minha experiência em pedaladas maioritariamente em modo citadino (deslocação diária para o trabalho) e em touring (viagens de
longo curso) não poderia ser mais positiva a experiência de montar esta máquina em ambiente de todo-o-terreno. Desde o reduzido peso, passando pelo conforto e facilidade de condução, esta bicicleta mostrou o que vale num dia intensivo de pedaladas pela Serra de Sintra. Como não podia deixar de ser, os designers da marca tiveram o especial cuidado na escolha da combinação de cores. Ao preto predominante no quadro, sobrepõe-se as linhas e textos a branco identificadores da marca e do modelo, numa combinação perfeita com selim e punhos, criando-nos a ilusão de uma peça única e bem equilibrada. O suporte do GPS monta-se com facilidade no avanço do guiador, e uma vez ligado e activado o receptor de sinal de satélite tem-se uma boa posição para leitura dos mapas, trilhos e coordenadas de posicionamento.
Experiência de utilização:
Logo no arranque, com a precisão de um relógio suíço, o desviador responde rápida e suavemente às instruções dos polegares e indicadores, que ordenam uma nova mudança. A transmissão por corrente tem uma resposta sem folgas, num movimento suave com pouco ruído. O selim, de última geração, garante uma boa relação conforto/desempenho. Os gatilhos dos manípulos das mudanças em conjunto com as manetes dos travões de disco hidráulicos permitem uma confortável posição de condução, reduzindo a tensão nas mãos e nos pulsos. A suspensão dianteira, suave e regulável em pressão, reduz as dificuldades que pontualmente se atravessam no caminho desta roda 26”,
aderente e larga. No que toca ao rolar, a Serra de Sintra com os seus trilhos e caminhos que nos elevam a quase 500 metros acima do nível do mar pede um conjunto de mudanças que exija do ciclista o menor esforço possível. Os 9 carretos da cassete traseira combinados com os 3 pratos dianteiros oferecem uma gama de desmultiplicações, que transformam o esforço de pedalar em subida no prazer da conquista de um topo sem perder o fôlego.
Em caminhos de macadame (terra batida) todo o conjunto surpreende pela facilidade de condução, pelo reduzido esforço em subida na mudança mais leve e pela facilidade na transposição de irregularidades no pavimento, sem perda de potência e velocidade significativos. E as boas surpresas não se ficam por aqui. Como tudo o que sobe tem que descer, escolhemos regressar por caminhos íngremes com piso irregular para ver o desempenho desta máquina sob stress. Ao descer com fortes inclinações em piso de cascalho e pedra grossa, largar os travões pode parecer absurdo, mas nem a dureza das pancadas na roda dianteira e na suspensão, o deslizar das rochas por baixo dos pneus ou as derrapagens controladas desviam esta máquina da sua função: proporcionar prazer, segurança e conforto em pedaladas pela serra, sejam em modo de passeio ou já com algum espírito de competição.
Componentes
Em geral temos um conjunto equilibrado, com os discos de travões hidráulicos e os desviadores Alivio e Deore comandados por manetes e manípulos afinados a proporcionarem uma experiência de condução segura e precisa. A suspensão dianteira regulável com 80 mm de curso não prejudica a pedalada nas subidas e as rodas de 26” mantêm o centro de gravidade/balanço baixo, facilitando as manobras no desvio de obstáculos. O quadro é leve, resistente e com deflexão reduzida. A evoluir: dotar esta máquina com furação facilitadora da montagem de porta-bagagens para suporte de alforges e descanso para paragens.
Esta bicicleta é perfeita para:
Utilizadores em todo-o-terreno exigentes na fiabilidade dos componentes e na leveza do conjunto. Com pequenas adaptações, muito boa para rolar nas Ecovias de Portugal, em caminhos de macadame e algum asfalto.