Quarta-feira, 10 de Outubro de 2012

PEDALAR POR UM SONHO – ICELAND LUSO-EXPEDITION (Parte 3)

"Dirigimo-nos para a segunda maior cidade deste país, Akureyri, num dia de pesadelo: o vento estava indomável, contra ou do flanco direito, em rajadas capazes de nos fazer cair, assim como nos caíam as lágrimas pela cara devido à violência daquele vento fustigante, que quase nos cega. Chegamos semi-moribundos a Akureyri, cuja beleza e paisagem circundante ao fiorde onde está localizada, nos tranquiliza e nos deixa recuperar e passear. Segue-se Varmahlid num dia bem mais tranquilo, embora já estivéssemos avisados da tempestade que se previa para esse fim de dia, e à qual ainda escapámos.

 

 

De manhã, o cenário é belo mas assustador: mais um nevão com vento fustigante, que deixa um manto branco até onde a vista alcança, e que ao longo do dia vai engrossando e trazendo cada vez mais hóspedes para a nossa farm house. Atrevemo-nos a sair no dia seguinte, mas não vamos longe: recomeça a nevar, o piso parece uma pista de patinagem no gelo, o vento aumenta à medida que subimos a montanha, o limpa-neve e os veículos de resgate não têm descanso… resta-nos pedir ajuda, porque queremos mais tarde contar a história! Já no hostel, não queremos acreditar nos riscos que quase corremos, pois na descida da montanha o vento ter-nos-ia arrastado por um precipício. Agora estamos a ferver no hot pot de Saeberg, e o dia seguinte leva-nos tranquilos até Borgarnes, embora os quilómetros se tenham tornado um verdadeiro inferno!

 

 

Chegamos ao último dia de pedaladas sérias, e um caso sério foi o que tivemos ao encontrarmos um túnel proibido a bicicletas a cerca de 52kms do destino, Reykjavic. Foi um balde de água fria (como se a da chuva persistente não bastasse) saber que tínhamos antes 92kms até à capital, obrigando-nos a ir dar a volta completa a um fiorde. Belo, mas não havia necessidade… Reyjavik é moderna, tranquila demais para os parâmetros de uma capital europeia. Apreciamos o sossego, mas a vida nocturna que caracteriza o fim-de-semana islandês aniquila esse sossego.

 

 

EPÍLOGO: Não são os números que fazem uma viagem de SONHO. Os quilómetros ambicionados, os desníveis previstos, os dias programados, ficaram aquém do planeado. Mas as expectativas planeadas foram largamente ultrapassadas, pois tivemos experiências únicas, em cenários de Sonho, com amizades imprevistas. AGRADECIMENTO: Aos nossos apoiantes – Cofides Competição; Movefree Bike performance Center; D-Maker; Ortik; Bike Magazine; Bivaque, Extramedia Um Agradecimento muito Especial à missão da Força Aérea Portuguesa – Iceland Air Policing, que nos recebeu e transportou as nossas bagagens no regresso a Portugal. Bem hajam!"

 

- Texto e fotografias de Ricardo Mendes e Filomena Gomes, da Iceland Luso Expedition


Publicado por Eupedalo às 18:10
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Segunda-feira, 3 de Setembro de 2012

Diário de Viagem da Iceland Luso Expedition - A Islândia em 3 dias (I)

 

"Nós movemo-nos como este vento, que corre livremente por este país gelado. O vento do 1º dia, que nos fez cair várias vezes, levou-nos de volta aos ventos patagónicos. Nenhum deixa saudades, mas ficam marcas e recordacoes indeléveis. Por todo o lado nota-se a natureza intocada, tons cinza de solos vulcânicos e rochas de lava cobertas de verde. Nada daquilo a que estamos acostumados existe aqui: nao se vê um papel, um saco de plastico, uma garrafa ou um outdoor a violar esta natureza quase virgem.

 

 

A Blue Lagoon surgiu como uma miragem numa paisagem cinzenta e nua. Banharmo-nos nela também foi uma miragem que nos custaria cerca de 35eur - alimentamo-nos da visão gratis e das fotos que imortalizamos, apesar das mãos tremerem do frio que se sentia no local.

Ainda a sul, outras visães se nos apresentavam: o Geysir, um conjunto de fumarolas em que a maior expele água a 100ºC a cada 8min e que, apesar de impressionar uma enorme massa turística, ficou aquém das nossas expectativas. Expectativas essas que foram largamente ultrapassadas assim que chegamos a Gulfoss: uma catarata incrível, de uma beleza e dimensões dignas de um postal ilustrado.

 

 

Ao 4o dia, as previsões meteorológicas (confirmadas pela manhã) aconselhavam prudência. Foram duras as condicoes climatéricas que enfrentamos nos dias anteriores, com pouco ou nenhum repouso. Sabemos que os proximos 400kms numa estrada de montanha que atravessa 2 glaciares, serão em total isolamento. Por isso, hoje é dia de descanso e de esperar que a chuva pare. As highlands aguardam-nos..."

 

 

- Texto e fotografias de Ricardo Mendes e Filomena Gomes, da Iceland Luso Expedition, cuja viagem de bicicleta à Islândia poderão acompanhar em https://www.facebook.com/IcelandLusoExpedition

 

 

 


Publicado por Eupedalo às 09:52
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Quarta-feira, 28 de Dezembro de 2011

Test Bike - Specialized Epic Comp 29"

A Filomena Gomes, conjuntamente com o Ricardo Mendes, pedalou do Chile até à Patagónia, numa expedição cujo objectivo ( cumprido!) foi de angariar fundos para a Operação Nariz Vermelho. Com o apoio da MoveFree, a Filomena realizou a sua viagem numa bicicleta Epic Comp, roda 29" e aqui ficam as suas impressões acerca desta bicicleta:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Utilizadora:  
Filomena Gomes. 13 anos de experiência de bicicleta, de viagens em autonomia há 6 anos. Actualmente, possuo uma Epic SWorks de 2008. Não ando com grupos definidos, mas sim com amigos variados e companheiros de equipa (equipa de Corridas de Aventura, Triatlo/Duatlo, OriBTT). Fui Finisher na TransPortugal Garmin 2007 (única portuguesa até agora) e Finisher em 2 Ironman. Os meus percursos e andamentos preferidos são quanto mais longo melhor! Por isso privilegio travessias e provas por etapas, em ambientes naturais e paisagísticos agradáveis. Eu pedalo para viajar!

 

 

Tierra del Fuego 

 

Bicicleta de teste: 

SPECIALIZED EPIC COMP 29er, entre Novembro e Dezembro de 2011, na Patagónia (Chile e Argentina), com o Ricardo Mendes, numa viagem de 2200kms em autonomia, a favor da Operação Nariz Vermelho.

 

  
Tipo de terreno, andamento, topografia, estado do terreno:

Rípio (mistura de terra batida com gravilha). Andamentos moderados em ritmo de travessia mas em longas quilometragens diárias (entre 100 a 150kms/dia). A topografia é muito variada, com montanha (Andes) mas também estradões. O piso é em geral mau, encontrando-se muito deformado pelo contínuo rodado dos jipes e camionetas que circulam a grande velocidade nas únicas estradas daqueles dois países.

 

 

Torres del Paine 

 

 

Look and feel da bicicleta:

Estética harmoniosa e atraente. Suspensão dianteira Rock Shox Reba RL 29, Amortecedor Fox Brain, desviador traseiro 10 vel. SRAM X9, desviador dianteiro e manípulos SRAM X7, crenques SRAM, pedaleiro duplo Truvativ, travões Avid Elixir 7.

 

Experiência de utilização.  
Quando me sentei na bicicleta senti-me logo muito bem. O Tamanho e "encaixe" na bicicleta surpreendentemente adequados. Inicialmente, a bicicleta é surpreendemente ágil,  ao contrário do aspecto que induz em erro por parecer grande, apesar de ser tamanho S. A bicicleta, logo nas primeiras edaladas, quer rolar, é nervosa e dinâmica, parece pedir um utilizador exigente. Comporta-se sempre à vontade em qualquer tipo de terreno. Não se nota nenhuma desvantagem clara e é multifacetada. A rolar, está como peixe na água. A Epic 29" representa uma clara vantagem, a nível de andamento e de conforto acrescido, em pisos rolantes e planos. E, em subida, é surpreendemente boa! O peso derivado de uma roda maior não a penalizam minimamente, antes pelo contrário. A bicicleta sem alforges vence com  maior facilidade qualquer subida íngreme. Com alforges e peso acrescido, sobe na mesma devido à mais-valia de um diâmetro de roda maior. Em descida é excelente, passa por cima de qualquer obstáculo a grande velocidade pois a roda 29 dissipa imenso qualquer irregularidade no piso, permitindo assim atingir grande velocidade nas descidas. A utilização da bicicleta em trilhos técnicos é moderada, mas foi condicionada pelo facto de a bicicleta ter montados uns alforges que condicionam a agilidade nos trilhos. As oportunidades de fazer single tracks foram escassas, mas a bicicleta comporta-se à altura mesmo com alforges. Sendo uma roda 29,  é maior e um pouco mais pesada, mas é extraordinariamente manuseável tendo em conta esses 2 factores. É justamente o ponto de equilíbrio ideal.

 

 

No Estreito de Magalhães 

 

Componentes:

Todos os componentes se comportaram à altura, apesar de termos alterado os pneus que equipavam a bicicleta de origem (conjunto Fast Trak S
Works + Renegade Control) que, embora bastante aderentes e rolantes, foram substituídos por 2 Captain Tubeless especialmente para o piso de rípio. O comportamento da bicicleta fica bastante diferente com estes pneus no alcatrão, em que se nota a direcção mais pesada e menos ágil (as câmaras de ar anti-furo também eram mais pesadas). Uns Fast Track Control ou Renegade Control, ou outro pneu misto, não demasiado liso mas também não demasiado cardado, são os pneus ideais para equipar esta bicicleta.

 

A suspensão dianteira Rock Shox Reba RL tem um comportamento irrepreensível, amortecendo o suficiente, mesmo sendo apenas
80mm, mas nunca bombeando mesmo pedalando de pé. É uma suspensão suave, não tendo sido sequer necessário reforçá-la com ar, apesar de transportar uma bolsa no guiador com mais de 2kgs.

 

O amortecedor FOX BRAIN é o que mais se destaca em todo este conjunto, nestas condições. É um amortecedor em que se pode ter
confiança cega. Mesmo transportando mais 8kgs de bagagem acoplada ao espigão do selim, o amortecedor (com o SAG ajustado ao peso) não dá sinais de fadiga ou mau funcionamento. Faz o trabalho que lhe é característico e que o distingue de todos os outros existentes no mercado: amortece quando encontra irregularidades/obstáculos, mas não bombeia minimamente, nem penaliza o
comportamento da bicicleta carregada como estava. Antes pelo contrário, é o  componente que a torna diferente e que motiva a escolha de uma suspensão total para uma viagem em autonomia.

 

Um conjunto muito equilibrado para a bicicleta em questão, e uma boa escolha de componentes. Para além dos componentes já referidos, o pedaleiro duplo e as 10 velocidades resultam muito bem, facilitando umas mudanças rápidas e mais simples, sem ter de pensar muito.

 

Esta bicicleta é perfeita para:

Utilizador em busca de conforto mas numa bicicleta preparada para tudo, sobretudo eventos de endurance. É uma bicicleta polivalente, rápida e ágil, e por isso uma grande aposta em competição, mas sem nunca descurar o conforto, o que a torna a bicicleta ideal em eventos mais longos - Maratonas, provas por etapas, viagens.

 

Avaliação final:

Excelente. Não há comentários que possam transmitir o conforto de uma Epic, ainda para mais com uma roda 29, que a torna ainda mais confortável. É preciso conhecer a Epic para saber do que falo. Da mesma forma, é preciso experimentar uma roda 29 para se tomar consciência da sua agilidade e mais valia, e assim desmistificar a ideia pré-concebida de que a bicicleta não poderá ficar muito diferente das outras, ou de que fica grande demais! Quem experimentar, deixará de ter esta opinião!

 

 Nos andes!

 

Passe pelas Lojas MoveFree para conhecer a nova Epic Comp 29" e descobrir se esta é a bicicleta perfeita para o seu tipo de utilização!

 


Publicado por Eupedalo às 11:57
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Quarta-feira, 26 de Outubro de 2011

Preparação para uma viagem de autonomia - por Filomena Gomes

 

 

 

 Aqui fica um artigo escrito por Filomena Gomes da Patagónia Luso Expedition acerca da preparação necessária para a realização de viagens de bicicleta em autonomia. "O Mundo é simples", escreve a Filomena, parafraseando Gonçalo Cadilhe. E não é que é mesmo?

 

 

 

 

 

"A preparação para uma viagem de bicicleta em autonomia não é nova para nós. Na verdade, há alguns anos que o fazemos. Começámos com pequenas viagens, de 2 ou 3 dias, e fomos evoluindo para viagens um pouco maiores, à medida que a paixão pelas viagens e pela bicicleta crescia. Primeiro andámos por Portugal, depois fomos até Espanha, percorrendo os vários Caminhos de Santiago e depois mais longe, pela Europa e não só.

 

Gostávamos que as pessoas percebessem e se convencessem que não é preciso ser dotado fisicamente para fazer isto; basta ser empenhado e esforçado. Também não é preciso ser rico ou dispor de grandes recursos financeiros para colocar em prática uma viagem em bicicleta; nós até somos adeptos do “low cost”, e poupamos o mais possível durante estas nossas viagens. Nem tão pouco é preciso estar desempregado ou abandonar o emprego ou a vida que se tem para poder viajar em bicicleta; basta guardar as férias a que se tem direito por lei e utilizá-las nestas viagens. Pois outra coisa não sabemos fazer e não gastamos nem férias nem dinheiro em cruzeiros, excursões ou viagens exóticas organizadas. A organização fazemos nós, os locais exóticos somos nós que os delineamos, com estudo de percursos/tracks de GPS, alojamentos, infra-estruturas existentes, tudo retirado da internet, de sites oficiais ou de blogs e fruto de muitos, muitos pedidos de colaboração com pessoas que sabemos já terem pedalado nos locais onde queremos ir. Estas pessoas são muitas vezes desconhecidas, que encontramos online, portugueses ou estrangeiros e após as sucessivas conversas via e-mail e trocas de informação, tornam-se verdadeiramente nossas conhecidas de há muito tempo!

 

“O mundo é simples”, é um título de um livro de Gonçalo Cadilhe, e é verdade! As pessoas estão dispostas a dar o que têm. Não só fornecem voluntariosamente a informação de que dispõem para ajudar quem quer viajar, como também, em viagem, as pessoas que se encontram por esse mundo fora são, regra geral, amistosas. Convidam-nos para sua casa. Oferecem de comer e de beber. Conversam. Apreciam e admiram. Gostam de saber e de conhecer. Incentivam. E são generosas e bem-intencionadas. Independentemente do local do mundo. Os viajantes em bicicleta não são alvos a abater. Pelo contrário, chamam a atenção pela simplicidade do seu meio de transporte e não atraem a cobiça alheia, pois são encarados como gente despojada de grandes bens. Por isso, atrevam-se, partam e não receiem pois quem não se atreve, mais tarde lamentará não o ter feito…

 

Viajar de forma simples significa também ser simples na bagagem, sobretudo quando temos de carregar tudo numa bicicleta! Assim, basicamente, o que carregamos para uma viagem de 3 dias é o mesmo que carregamos para uma viagem de 1 mês, por estranho que possa parecer! A roupa lava-se diariamente e há truques para ajudar à secagem. Como na montanha, funcionamos por camadas, consoante as temperaturas médias normais em certo local e certa altura do ano. Na Patagónia, mesmo sendo transição Primavera/Verão, esperamos frio e vento, muito… Levamos os excelentes equipamentos térmicos MoveFree/Cofides:  dois equipamentos para… 28 dias! Alguns acessórios a mais devido ao frio com que contamos, por exemplo: buffs e passa-montanhas, luvas e meias mais quentes, um polartech como abafo extra. De resto, nada de muita roupa casual, uma única muda e par de sapatos chegam.

 

Também temos de ser simples e contidos nos artigos de higiene e dormida. Bolsas, “necessaires” e carteiras só fazem peso e volume; há que acondicionar tudo em sacos de plástico e ter o cuidado de transportar roupa e saco-cama (forçosamente de pequeno peso e volume) em sacos estanques, para o caso de chuva.

 

A nossa preparação física não é específica. Desde há vários anos que temos hábitos desportivos diários. Sabemos que estamos fisicamente preparados porque temos experiência e, por isso, temos noção do que é pedalar dias e dias seguidos, numa média de 100kms diários, com alforges a pesar 10 ou 15kgs, com chuva, frio e vento, ou com calor abrasador. Na realidade, o factor físico é aqui secundário. O principal é o factor psicológico, é a determinação mental em prosseguir, aconteça o que acontecer, o caminho é para a frente. Ninguém fica no meio de uma montanha ou de um deserto. Se ficar, por motivo de uma avaria ou intempérie, há que manter a calma, analisar a situação e decidir em conformidade. Mas tudo tem solução e há que ser forte, flexível e ter espírito de sacrifício. Ninguém se perde, pois os preciosos GPS Garmin indicam o caminho a seguir, bem como as estradas/vias alternativas existentes por perto.

 

O mais importante é acumular experiência, a todos os níveis, e testar e experimentar tudo, a nível de material, até ao limite. Nós levamos as excelentes bicicletas 29er para um território inóspito e onde será difícil encontrar sobressalentes para este tipo de rodas. Por isso, vamos carregar o
material de substituição específico. Chama-se a isso precaução. Mas é impossível levar tudo, o bom senso é fundamental.

 

Manter o espírito aberto, ser optimista, permeável ao que nos rodeia e bom observador, são estas as chaves para qualquer viagem em bicicleta. Uma certa dose de audácia, boa disposição e pronto!"

 

- Escrito por Filomena Gomes, que faz parte da Patagónia Luso Expedition juntamente com Ricardo Mendes. Os dois vão percorrer 2200KM em 28 etapas pela patagónia e benefício da Operação Nariz Vermelho. A sua meta é angariar 1€ por cada quilómetro percorrido, num total de 2200.00€.  O dinheiro angariado reverte inteiramente a favor da Operação Nariz Vermelho. Contribuam em http://ppl.com.pt/investment/patag-1020.

 

Mais sobre o projecto em:

 

 


Publicado por Eupedalo às 12:44
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Este é o blog da MoveFree. Um blog dedicado a todas as pessoas que pedalam, dos profissionais aos amadores, dos que competem em cima de uma bicicleta aos que gostam de dar umas pedaladas com a família e amigos. Um blog inclusivo e que se compromete a partilhar noticías e informações dedicadas ao ciclismo, à natureza e sustentabilidade.

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