Sexta-feira, 28 de Junho de 2013

Test Bike - Scott Scale 710 - por David Rosa

Aqui fica um test bike do David Rosa à Scott Scale 710, a primeira bicicleta de carbono rígida da Scott a chegar ao mercado. Numa altura em que muitos se questionam relativamente às potencialidades da 27.5" relativamente a outros tamanhos de roda nomeadamente 26" ou 29", aqui ficam as conclusões do David acerca desta bike. De notar que, quer no que diz respeito à 27.5" quer à 29", não há uma solução universal: cada bicicleta deve sempre ser escolhida em função do seu utilizador, do seu tipo de pedalada, percursos preferenciais, etc.


A análise do David centra-se sobretudo no quadro, porque alguns dos componentes foram modificados especificamente para melhorar o seu estilo de condução. Aqui fica a sua opinião acerca desta bike:



 

"Finalmente chegou a menina dos meus olhos. Posso dizer que esta é a minha bike.

 

Para mim, este tamanho é sem dúvida o mais indicado para XCO. Não é que a 29 não tenha vantagem nalguns campos. Mantenho o que já disse anteriormente: em falsos planos, trilhos com muita raízes, lama e terreno plano, a 29 continua para mim a ser um pouco superior. Daí achar que para maratonas seja a melhor opção (considerando que se consegue ter a posição na bike desejada). Apesar das modificações que fiz à 29, nunca consegui uma posição em que me sentisse realmente confortável e tirasse todo o partido da bike devido à minha altura. Além disso, sendo eu alguém com um peso muito baixo, a minha potência absoluta (e não em relação ao peso) nunca será muito elevada. Por este motivo, notava muito a maior inércia da roda 29 em arranques e principalmente em subida, não conseguindo fazer grandes variações de velocidade nas mesmas. Na verdade, para ter a aceleração duma roda 26 numa 29, o peso da 29 tem de ser muito mais reduzido (cerca de 400gr). Na prática, ao passar da 29 para a 27,5,  e apesar das rodas de origem serem cerca de 100gr mais pesadas que as da 900 RC (são o equivalente às da 910), notei de imediato uma diferença substancial em subida e em arranques nas mesmas. A agilidade é também superior fruto de uma distância entre eixos também bem menor. Ainda me estou a habituar a esta maior agilidade… em descidas mais técnicas ainda tenho de corrigir muito a trajectória, mas vem com o tempo.

 

A minha 710 está com uma montagem muito fiável, sem nenhum componente que possa comprometer a sua performance… a estética do quadro (e do conjunto!) deixou-me simplesmente boquiaberto. Este quadro, apesar de ter a denominação 710 usa o carbono mais avançado da Scott, o HMX, sobre o qual já falei num teste à Scott 900 RC. No entanto, apresenta algumas diferenças. O desviador da frente é em Direct Mount, cabo do travão de trás é interno, o espigão é 31,6mm e o eixo da roda de trás é 142x12mm “thru axle”. Quanto a mim, prefiro este tipo de encaixe da roda traseira em “thru axle” pois apesar de ser um pouco mais trabalhoso em tirar a roda (o eixo tem de sair totalmente) a rigidez é muito superior.

 

Quanto ao equipamento poderia usar componentes mais leves mas não estaria tão fiável, rígida e confortável. No capítulo da transmissão, está equipada com um grupo Shimano XTR, do qual já falei em testes anteriores (fiabilidade/performance/rigidez a 100%). Notei muito a diferença do guiador de origem (Syncros em alumínio) para o Ritchey WCS em carbono no que toca ao conforto, que neste caso, se traduz em menos cansaço dos braços e maior facilidade em zonas mais acidentadas. O mesmo se aplica ao espigão de selim, onde tinha um sem recuo, extremamente leve. Mudei-o inicialmente pois não tinha a posição desejada (estava muito em cima do eixo pedaleiro) mas fiquei surpreso com o aumento de conforto do actual (Ritchey WCS carbono) pela flexão que faz junto ao selim.

 

 

No amortecimento, conto com a SR Suntour Axon, suspensão que usei nos Jogos Olímpicos mas versão 650b. Tem uma rigidez muito acima do normal e conta com um sistema de bloqueio que gosto muito, pois é intuitivo e para desbloquear nem tenho de tirar o polegar do guiador. Tem ainda uma afinação que julgo ser muito importante: a compressão a baixa velocidade. Na prática uso-a quando estou a treinar em estradões com alguns buracos em que não anteriormente sabia se queria bloquear a suspensão (senão num desses buracos a pancada é grande) mas se desbloqueada (problema do bombeio). Assim basta-me usar essa afinação (poucos “click’s” são logo perceptíveis) para a adaptar em função do circuito. Em percursos com muitas raízes faço o contrário.

 

 

Em competição uso umas rodas tubulares de carbono com pneus Dugast (facilmente reconhecíveis). Com estas alterações, a minha bike de competição “emagreceu” cerca de 1.2 kg, ganhou aceleração, agilidade, rigidez, performance em subida e sinto-me mais confortável.

 

Esta sim, é a minha bike de XCO, porque está mais adaptadas às minhas características. A 29" parace-me uma opção mais interessante para maratonas, grandes distâncias e provas que não sejam tão específicas qquanto o XCO."


Clique aqui para ler o test bike realizado pelo David à Scott Scale 900 RC.

 

O melhor mesmo é experimentar: desloque-se até a uma loja MoveFree para marcar Test Rides com Scott Scales 29" ou 27.5" e seja aconselhado pelos nossos profissionais!


Publicado por Eupedalo às 14:09
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Sexta-feira, 10 de Maio de 2013

Test Bike - Scott Scale 900 RC - por David Rosa

Aqui fica um test bike do David Rosa à Scott Scale 900 RC, a sua bike de competição. A análise do David centra-se sobretudo no quadro, porque alguns dos componentes foram modificados especificamente para melhorar o seu estilo de condução. Aqui fica a sua opinião acerca desta bike:

"Após já ter testado a Scott Scale 920 e a Scott Scale 910, faço aqui uma análise à Scott Scale 900 RC, a minha bike de competição. A principal diferença entre a 900 RC e a 910/920 é justamente o carbono, utiliza fibras HMX em vez das HMF. Bem, mas que raio quer isso dizer? Colocando a informação em termos muito simples, a fibra HMX é mais avançada pois através de um tratamento diferente ao carbono consegue-se um aumento de rigidez na ordem dos 20%, com utilização nas zonas que necessitam mais desse aumento de rigidez. Através da utilização deste carbono todo o conjunto consegue ficar mais leve e com uma mudança no comportamento que é notável. Quão mais leve fica o quadro HMX? Vejamos, o 910 (HMF) pesa 1150 gramas, o 900 RC (HMX) no mesmo tamanho pesa 949 gramas… portanto ~200 gramas num quadro, não é coisa pouca! Tendo em conta que a gama RC foi criada para competição, onde cada grama conta, a Scott conseguiu dar um passo muito grande.

 

 

Consegui fazer um teste a incidir muito na diferença dos quadros pois tanto a 910 como a 900 foram testadas com um grupo Shimano XTR (eliminando a variável da diferença de transmissão), e para aproximar ainda mais as duas, usei as rodas da 910 (Syncros XR 2.0) também na 900 RC, pois é claro que a diferença das rodas de uma para a outra fariam uma grande diferença. Apesar de me terem avisado de antemão que o 900 RC tinha um comportamento muito diferente do 910, teimoso como sou, não acreditei.

 

Quando recebi a 900 RC fui fazer um treino de BTT na zona de Fátima em trilhos com muita rocha e outro num circuito que idealizei no Jamor, com bastantes variações de ritmo, saltos e trilhos que precisam de alguma condução. Não estava à espera que o comportamento fosse tão diferente, para melhor. Tem simplesmente uma diferença enorme no que toca a variações de velocidade e, muito para minha surpresa, no conforto. Não só há uma diferença óbvia no peso da bike, mas na própria reacção desta a arranques mais explosivos. Na minha opinião a diferença entre os dois tipos de carbono, apesar de à primeira vista parecer insignificante, no terreno traduz-se em tempo ganho numa competição.

 

Ao nível a que corremos hoje em dia, cada segundo conta e cada grama faz a diferença. Para quem procura uma bike de competição para vencer a RC 900 é a escolha certa."

 

- texto por David Rosa


Publicado por Eupedalo às 17:32
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Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2013

Test Bike - Grupo XTR, por David Rosa

Pedimos ao David Rosa que testasse o grupo XTR, com o qual vai competir durante o ano de 2013. Aqui ficam as suas palavras acerca do grupo topo de gama da Shimano para 2013:

 

"Fiabilidade, rigidez, baixo peso e… já disse fiabilidade certo?

 

 

Este ano, conforme já anunciei, vou usar o grupo Shimano XTR em ambas as bikes (treino e competição). Apesar de já saber de antemão que o peso é ligeiramente superior face à concorrência, só de me lembrar dos problemas de fiabilidade que tive nos últimos anos leva-me a não pensar duas vezes em fazer esta alteração. Com efeito, e já com alguns kms na bike de treino, é tudo aquilo que esperava a nível de rigidez, mas não de fiabilidade. A rigidez é sem dúvida superior mas confesso que era algo que já esperava, pois tinha um bom feedback de quem já tinha usado (particularmente a pedaleira). Contudo, a fiabilidade tanto na passagem das mudanças como (e sobretudo) nos travões? Para isso não estava preparado não! Se vos dissesse que, até agora, com bastante chuva, lama e um uso com trocas de mudanças tudo menos suaves, ainda não precisou de ser afinada acreditavam? Há um mês atrás posso dizer que eu não, mas estava redondamente enganado. Começando pelos travões… uma coisa que me chateava era a necessidade constante com que os meus anteriores precisavam de afinação para não ficarem a roçar no disco. No final de cada prova, de um treino numa pista mais dura o mais normal era isso acontecer. Ora se começarem a roçar no disco a meio de uma prova na prática parte da força que está a ser feita nos pedais não está a chegar onde deve, estando a ser dissipada nos travões. Isto sobretudo para quem compete, a qualquer nível, é um contrassenso total. Estes travões até agora com treinos técnicos em zonas rochosas, lama, uma ou outra queda e alguns encostos no transporte no carro ainda não precisam de afinação. Quanto à potência de travagem é algo espectacular. Acrescento apenas que a potência que verifico nos XTR está também presente nos XT e é similar à dos SLX.

 

Falando da troca de mudanças… ainda me estou a adaptar ao facto de poder abusar. Ou seja, posso trocar o andamento atrás e à frente em situações mais complicadas, por exemplo quando já iniciei uma subida, em situações de lama, etc. Noto também que a corrente simplesmente não “salta” da pedaleira. O ano passado no Campeonato Nacional em Rio de Mouro no final de algumas descidas a corrente saía da pedaleira… algumas vezes consegui recoloca-la em andamento, outras tive mesmo que parar. Muitas vezes acabava a descida e ia a olhar para baixo para ver se a corrente estava colocada. Com este grupo, até agora nunca aconteceu. Isto deve-se em grande parte à acção da patilha de incremento de tensão na corrente que faz com que esta fique sempre em tensão, diminuindo (ou eliminando pelo menos até agora) o risco desta saltar da pedaleira por acção da trepidação.  

 

Gosto também da possibilidade de poder baixar duas mudanças de uma vez com um “click” no manípulo. Isto já existia no anterior grupo XTR, mas é algo a que dou valor pois quando acabo de fazer uma subida facilita o ganho de velocidade. É uma pequena diferença, mas que eu noto bastante.  A rigidez da pedaleira é algo muito superior ao que já usei. Simplesmente fantástica, notando-se particularmente em subidas feitas de pé. No entanto, ainda estou a acertar nos andamentos para roda 29, mas posso dizer que uma alteração que vou fazer é colocar um prato de 38 dentes ao invés de 40. Isto porque acaba por ser um pouco pesado demais para poder fazer algumas subidas sem tirar o prato grande. Para maratonas ou circuitos com menos topos, aí sim, 40 dentes pode ser melhor.

 

Resumindo um pouco: o grupo XTR apesar de na sua totalidade ser ligeiramente mais pesado que a concorrência (topo de gama) ganha no terreno pelo grande aumento de rigidez, fiabilidade excepcional para um grupo tão leve e segurança na troca de mudanças."

 

- Conhece toda a gama de produtos Shimano e o grupo XTR em particular no site da MoveFree, em http://www.movefree.pt/pt/catalog/category/equipamento ou nas nossas lojas.


Publicado por Eupedalo às 10:22
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Sábado, 2 de Fevereiro de 2013

Passeio de loja Sintra com Test Ride BMC de BTT - 02 de Fevereiro

Sábado, dia 02 de Fevereiro, deu-se mais um evento mais um evento MoveFree, desta vez um passeio de loja em Sintra de puro BTT, com Test Ride de bicicletas BMC para uns cerca de 10 sortudos que puderam experimentar as novas Fourstroke, Teamelite e TrailFox! Pudemos ainda contar com a companhia de  David  Rosa,  atleta de XCO e representante de Portugal nos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres para nos acompanhar neste ataque a Sintra, ele que nos acompanhará também amanhã no Test Ride BMC de estrada.

 

 

OS cerca de 35 participantes no evento saíram do fórum em direção à Lagoa Azul pelo caminho mais rápido, que os levou  ao coração da serra de Sintra, passando pela barragem do Rio da Mula em direção à Pedra Amarela e  por uma subida em estradão quase até ao cruzamento das 4 estradas. Dada a dificuldade  em manter um bom andamento,  o grupo naturalmente dividiu-se em dois, por forma a proporcionar uma boa e intensa experiência para todos por forma a superar os objetivos programados, em dois percursos muito idênticos: um com 1,200 metros de acumulado e outro com cerca de 800 metros.

 

 

No caso do segundo, não se dispensou  a passagem pela zona do monge, a subida da barragem quase ate aos Capuchos - subida essa que testou a resistência inicial dos participantes, protegidos do vento de norte que trouxeram  tantos estragos a esta paisagem natural, que há bem pouco tempo colocou em causa os trilhos mais bonitos  da  Serra. Passando a Pedra Amarela, seguimos em direção à Peninha e seu mosteiro  e  por estradão, com uma inclinação quase constante.

 

 

 

 Por entre vegetação  exuberante e característica da nossa serra, descemos o trilho da viúva, seguindo depois em direção ao Penedo e sua aldeia, onde foi realizada uma paragem para repôr energias, no chafariz local e no retiro  do ciclista.  Rapidamente o grupo seguiu rumo aos Capuchos, acabando por passar por locais  onde são  visíveis os estragos do último temporal e que rapidamente foram desimpedidos para que esta serra volte rapidamente a premiar os seus utilizadores com tão belas paisagens. Nos capuchos juntaram-se os grupos, que seguiram depois serpenteando a serra em direção à Pedra Branca e à Lagoa Azul, voltando de novo ao Forum onde  demos por acabado este passeio.

 

 

 

 

Dados do percurso: Forum,  lagoa  azul , barragem do rio da mula,  pedra amarela,  peninha , single trak da viúva  penedo , capuchos , pedra branca,  lagoa azul fórum.

trajecto 1: distância 40  km

acumulado 1200 m


trajecto 2:distancia 35  km

acumulado   800m

De salientar a existência de  rêgos profundos e muita pedra solta nos trilhos raizes . Piso mole e ramos por todo o trilho.

 

 

 

Amanhã há test ride BMC de estrada! Apareçam!

 

Fotos da autoria de Paulo Caseiro.

 


Publicado por Eupedalo às 21:26
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Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2013

Bike Test - Scott Scale 920, por David Rosa

Aqui fica um bike test realizado pelo David Rosa à Scott Scale 920, uma bicicleta com uma geometria similar à com que irá competir este ano - a Scott Scale 900 RC - mas com uma escolha de componentes e rodas que lhe dão uma relação custo benefício mais interessante. Vejam lá o que o David tem a dizer acerca desta bicicleta:

 

A Scott Scale 920 é um modelo que apesar de não ser um topo de gama parece-me procurar um compromisso entre o peso, preço e funcionalidade das suas irmãs mais avançadas, e com sucesso. O peso e conforto do quadro não é o mesmo que o da Scale 900 RC - estamos a falar dum quadro que, em tamanho 29 pesa apenas 950gr e em termos de conforto em secções mais rochosas (por exemplo), se nota uma suavidade superior. Este é um modelo a ter em conta para quem procura uma roda 29 já com grandes prestações sem investir numa topo de gama. 

 

A bike vem equipada com periféricos (espigão de selim, avanço e guiador) da Syncros, marca da Scott. Notei que aqui não haviam falhas em termos de rigidez, cumprem a sua função sem problema. No entanto, quando à posição de condução, eu prefiro um avanço mais longo e negativo, e o guiador com menos elevação. Mas isto é algo que vem das minhas preferências de condução, bastante mais agressivas e que não são muito habituais… até pela minha altura.

 

 

Quanto à transmissão, é feito um misto XT/SLX que funciona impecavelmente. O desviador XT já conta com a “patilha” de incremento de tensão de corrente, que quando accionada faz com que a corrente não bata na escora e assim temos uma bike super silenciosa nos trilhos. Foi a primeira vez que usei um desviador assim e gostei bastante. A pedaleira XT com 3 pratos, 22/32/42, dá um rácio de mudanças que numa 29 nos dá andamentos muito diversificados (numa 29, a desmultiplicação torna-se bem superior do que numa 26, tendo um 42 o andamento “real” mais próximo de um 46). No meu caso, no entanto, não usaria 3 pratos, mas sim 2 um pouco mais “juntos”, como um 26/38, isto porque pelo menos em XCO não se chega a esgotar um prato 38 e o 26 é o suficiente para passar as subidas mais duras (com uma cassete 11/36). Outra vantagem para mim com uma pedaleira dupla é a diminuição do Q-factor (distância de um crank ao outro), pois torna a pedalada mais eficiente e para alguém com as ancas estreitas como as minhas é algo recomendado. Os restantes componentes (manípulos, cassete e desviador da frente) também são SLX e daqui resulta uma transmissão que a nível de fiabilidade não deve nada às de mais alta gama.

 

 

No capítulo da travagem tive uma agradável surpresa, os SLX são realmente um travão excelente. Já conhecia a potência dos XTR e XT, os SLX não ficam muito atrás, e têm uma fiabilidade difícil de encontrar noutras marcas. Tenho sérios problemas quando ouço um travão a roçar no disco, pois é sinónimo de que estou a produzir potência que não está a ser aproveitada, não aconteceu uma única vez com estes travões. A 920 veio equipada com discos 180/160, pelo que se quiserem tirar algum peso é só por um disco de 160mm na frente e tirar o adaptador de 180, não se perde muita potência e poupa-se algum peso.

 

A rodas Syncros com os cubos XR 2.5 são fiáveis e não apresentaram qualquer problema. Claro que não são hiper-leves, mas neste segmento de preço e com este quadro e restante material já apresentado nem podiam ser, mas têm um rolar simplesmente fantástico que não impedem qualquer andamento em trilho mais agressivos, que julgo ser um dos pontos fortes desta bike. Os pneus Rocket Ron Evo 2.1 têm uma aderência lateral muito boa (das melhores até) e baixo peso (usei este pneu exaustivamente na versão 2.25 em 2009 à frente), mas sua resistência ao furo é algo limitada. Também expûs os pneus a um tratamento de alto calibre nos trilhos rochosos de pia de urso mas, ainda assim, numa bike tão fiável, acho que é um melhoramento a fazer.

 

Por último, a suspensão Fox Float 32 com bloqueio em 3 posições e eixo de 15mm revelou-se à altura. Em termos de rigidez e suavidade de funcionamento esteve impecável. Quanto às afinações (rebound e ar positivo) são fáceis de fazer e nítidas no caso do rebound. Esta suspensão tem 3 modos de bloqueio: todo fechado (completamente bloqueada), trail (funciona de forma mais lenta e menos sensível) e aberto (curso normal). A diferença entre o trail e aberto, pelo menos com a pressão que uso, não é da noite para o dia. Embora se note alguma diferença na velocidade de funcionamento (incluindo recuperação) e bombear. Na prática usei este modo em subidas mais acidentadas, em que queria que a frente da bicicleta fosse a “ler” o terreno e em zonas mais rápidas (estradões planos por exemplo) onde queria ter algum conforto mas que não perdesse rendimento.

 

Em suma, uma bicicleta construída por um quadro em carbono HMF desenhado perfeitamente para uma geometria 29" com um mix entre compontentes fiáveis e de excelência no grupo shimano e suspensão FOX que oferecem grande valor ao adepto de XC ou BTT com um budget pré-definido."




Publicado por Eupedalo às 11:18
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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2013

David Rosa pedala com a MoveFree

Na passada quarta-feira, dia 9 de Janeiro, a loja MoveFree no Dolce Vita Tejo foi palco da assinatura do contrato entre o ciclista David Rosa e a MoveFree. Este acordo tem a duração de 4 épocas, por forma a desenhar um projeto de apoio à presença de Portugal nos jogos olímpicos a realizar no Rio de Janeiro, em 2016.

 

 

Com o objetivo de criar as condições desportivas para que o David possa conquistar pontos nos campeonatos do Mundo, a MoveFree pretende também que o atleta seja um embaixador da sua marca e representante do XCO em Portugal, por forma a capitalizar sobre a sua experiência no desenvolvimento de produtos e serviços e dessa forma poder continuar a sua missão de construir uma melhor experiência para todos os utilizadores de bicicleta em Portugal. Nas palavras de Luís Reis, director geral da MoveFree, “Estamos muito satisfeitos por poder contar com a experiência de um atleta como o David, temos a certeza que ele vai ser uma grande ajuda no desenvolvimento da nossa missão, junto da MoveFree e do Bike Performance Center”.

 

 

Em 2013, David Rosa irá utilizar bicicletas de marca de Scott, sendo também apoiado por essa marca ao nível dos capacetes e óculos, sendo as suas armas de eleição a Scale RC900, Scale 910 e a Foil no segmento de estrada. “É, para mim, um orgulho poder contar com a MoveFree e os meus outros parceiros como um apoio para tentar conseguir atingir os meus objectivos na modalidade, conseguirmos mais notoriedade para o nosso desporto e uma maior presença do nosso país nas competições internacionais”, de acordo com David Rosa.

David João Serralheiro Rosa tem 26 anos de idade, 1.65m e 51kg. Em 2012 garantiu a primeira presença portuguesa nos jogos olímpicos na modalidade de XC, em Londres, ficando em 23º lugar, tendo sido campeão nacional de XCO no mesmo ano e terminado em 39º lugar do campeonato do Mundo, obtendo a melhor marca de um português também nessa competição.

 

 

www.movefree.pt//http://eupedalo.blogs.sapo.pt//www.facebook.com/eupedalo

 

Sobre a Movefree (Motovedras)

A MoveFree é uma empresa dedicada à comercialização de bicicletas e acessórios de ciclismo, que conta com lojas localizadas em Torres Vedras, Mafra, Dolce Vita Tejo e Fórum Sintra e, a partir de Outubro de 2012, em Almada e Benfica, através da aquisição das lojas “Outside”, que anteriormente pertenciam ao Stand Jasma. A sua missão é proporcionar aos utilizadores de bicicleta a melhor experiência possível em cima de uma bicicleta. Para isso, conta com uma assistência técnica de qualidade, planos especializados de treinos, serviços BG Fit, oficina especializada e uma equipa de colaboradores composta integralmente por utilizadores de bicicletas. Comercializa bicicletas das marcas Specialized, Scott e BMC, marcas reconhecidas como das melhores ao nível mundial. A MoveFree, conhecida até Agosto de 2010 como Motovedras, apoia várias equipas e praticantes de ciclismo, contando no seu quadro com pilotos de diversas modalidades bem como iniciativas que apoiam a mobilidade urbana e vertentes menos competitivas da utilização de bicicleta.


Publicado por Eupedalo às 13:05
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Este é o blog da MoveFree. Um blog dedicado a todas as pessoas que pedalam, dos profissionais aos amadores, dos que competem em cima de uma bicicleta aos que gostam de dar umas pedaladas com a família e amigos. Um blog inclusivo e que se compromete a partilhar noticías e informações dedicadas ao ciclismo, à natureza e sustentabilidade.

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