Um estudo Belga realizado recentemente, descobriu que os ciclistas urbanos inalam dezenas de milhões de partículas tóxicas, cinco vezes mais do que automobilistas ou peões, segundo esta notícia do Times:


"Por estarem afazer uma actividade física mais intensa, os ciclistas respiram com mais intensidade e frequência do que outros utentes da estrada. O estudo descobriu que inalam cerca de 1,000 cm cúbicos cada vez que respiram, o que significa dezenas de milhões de partículas sempre que enchem os pulmões, e milhares de milhões de partículas em cada viagem.

"Esta foi a primeira vez que alguém contou as partículas enquanto se mediam os padrões de respiração durante uma viagem na cidade. Mostrou que um ciclista inala uma quantidade inacreditável de partículas poluentes numa viagem", referiu Luc Int Panis, que liderou o estudo"

 

A estas partículas, que, na sua maioria, são emitidas pelos tubos de escape dos veículos automóveis, estão ligadas a problemas do coração e das vias respiratórias. Visto que as partículas têm um tamanho reduzido, o uso de uma máscara não resolve o problema, ao invés disso, o estudo sugere que se arranje uma maneira de separar os ciclistas dos carros e camiões, escolhendo rotas que evitem grandes ruas com elevadas concentrações de veículos. Outra solução passa pela criação de infra-estruturas que contenham uma espécie de "barreira" de árvores, passeios ou carros estacionados, para evitar que se respire directamente os fumo dos escapes, uma vez que, segundo as conclusões de um estudo de 2005 em Londres, o ar nos passeios é menos poluído que na estrada.