Aqui fica um test bike realizado pelo Nuno Machado à Scott Scale 900 RC:
"Quis o destino que, no ano de 2013, eu voltasse a ter na minha garagem e claro nos trilhos, uma bicicleta da SCOTT. Dentro da gama da SCOTT a minha escolha recaiu sobre a SCOTT 900 RC. A minha escolha foi para uma bicicleta rígida e roda 29 e o facto de ser a RC prende-se apenas com questões estéticas e de alguns componentes, uma vez que assim que saiu da caixa a montamos com um Kit full XTR.
Relativamente às questões que me fizeram optar por este quadro da SCOTT elas são muito simples. RIGIDEZ e CONFORTO.
Não vou tecer nenhum tratado sobre a forma como a Scott “trata” o carbono e muito menos sobre os resultados deste material especifico para bicicletas de topo. Apenas tenho de referir que é possível que existam bicicletas rígidas e confortáveis. A rigidez do quadro da SCALE 900 RC permite que a força que colocamos nas pedaladas seja aproveitada ao máximo para fazer o conjunto SCALE/Ciclista progredir no terreno da forma mais eficaz possível. O que se nota principalmente nos momentos em que temos de dar aos pedais para seguir monte a cima, e em que a SCALE 900 RC não se fica.
A juntar a este aspeto temos uma qualidade de construção notável e uns acabamentos que não deixam nada a desejar.
Quando falo do conforto falo de Três situações:
No conjunto ainda tenho de salientar as rodas escolhidas uma montagem da DT Swiss com a designação de “DT Swiss XR-RS29” e que sem comprometer o peso conseguem ter um muito bom nível de rigidez, quer em zonas mais técnicas, quer quando temos de pedalar em pé ou mais rápido.
Se me permitem volto à suspensão que sendo a ar nos permite fazer escolhas interessantes quanto à pressão que colocámos na única camara existente. Mais simples impossível. Ainda de referir que tal como é apanágio da marca Suiça esta SID vem com o manipulo de Lock, Plataform/Ride e Descend. Que permite ter a suspensão bloqueada, aberta com plataforma para rolar em trilhos mais suaves e o Descend para ter mais velocidade de atuação nos trilhos mais técnicos e irregulares. E se acham que é pouco ainda somos presenteados com um eixo de 15mm.
Também me perguntam normalmente o porquê de ter colocado toda a transmissão XTR e o porquê de ter voltado aos pedaleiro triplo. As respostas são simples, primeiro que tudo para o que gosto de fazer o que mais peço é os componentes sejam fiáveis, que trabalhem sempre, e nunca me deixem no meio do trilho e com material Shimano fiabilidade não me falta. Também gosto de travões que travem e que tenham o tacto que os XTR têm. Quanto ao pedaleiro triplo a resposta também é simples na gama da Shimano XTR não existe nenhum pedaleiro duplo que se coadune com a minha performance. No meu entender as combinações dos duplos da Shimano XTR são para atletas com mais potência do que eu. Eu como sou um comum mortal uso um triplo para poder usar o 24. Não é que precise sempre, mas quando preciso ele está lá.
Claro que tenho de referir que gosto da rigidez do pedaleiro que complementa de forma clara a rigidez do quadro, bem como gosto do facto de poder fazer passagens de duas mudanças de cada vez no desviador traseiro. Normalmente quem me vê com o pedaleiro triplo também me pergunta algumas vezes, se não me preocupa o facto de assim ficar com um conjunto mais pesado. A resposta a esta pergunta é simples. Num quadro com cerca de 950gr e componentes de topo não estou nada preocupado com o peso. Porque em condições normais quem gosta de pesos baixos já sabe que quando comparada com outras máquinas com os mesmos componentes a SCOTT SCALE 900 RC será quase sempre mais leve. 950 gramas num quadro 29’’ não é fácil de bater.
NO TERRENO
No terreno, está SCOTT SCALE RC 900 é uma máquina capaz de tornar qualquer saída para o mato numa volta sempre divertida, quer seja para andar muito rápido, mais lento, mais em subida, mais a descer onde os seus 100mm de curso quase que perdoam tudo e claro que também não se fica nos singletracks mais sinuosos.
E agora se quiserem saber mais passem por uma loja MOVEFREE e experimentem.
NOTA: Este resumo reflete a minha experiência na SCOTT SCALE 900 RC e só o realizei depois de ter mais de 500 kms feitos na bicicleta. A mesma bicicleta com outros ocupantes pode gerar sensações diferentes.
Um abraço e pedalem muito
Nuno Machado
EPIC WRITER"
E foi mais um fim-de-semana em que a MoveFree esteve em grande, com o passeio de loja MoveFree Almada no Sábado, e no Domingo, a apoiar dois eventos: a Maratona Sobral de Monte Agraço e também o Passeio de BTT Rotas do Burro 2013.
A Maratona Sobral de Monte Agraço 2103 que decorreu no Domingo, dia 24 de Março, teve como objetivo principal complementar a campanha de angariação de fundos que está a ser realizada pelos Bombeiros Voluntários para a aquisição de um Veículo Urbano de Combate a Incêndios, sendo organizada pela Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Sobral de Monte Agraço, contando com o e apoio e assistência mecânica MoveFree e em que a ordem do dia foi “Lama, muita lama”.
Para os praticantes de BTT foram duas as opções, 35km e 70km, existindo também um percurso pedestre com uma distância de 12km, prolongando-se pelo Concelho do Sobral de Monte Agraço e zonas circundantes, sendo que cerca de 90% foram trilhos e estradas não asfaltadas, o que, dado o estado do tempo, resultou em piso lamacento em quase todo o percurso que tinha uma excelente combinação de subidas e descidas e single tracks de grande qualidade, exigindo alguma técnica, sendo que no final se ouvia entre os homens da frente: “isto com a 29’’ é sempre a andar!”.
Nos 35km os mais rápidos foram Ricardo Mendes, Lúcio Oliveira e Carlos Santos e no feminino a mais veloz foi a Márcia Luz que apenas deixou à sua frente 24 homens, sendo a 25ª classificada (num total de cerca de 400 participantes), já nos 70km o mais rápido foi Marco Silva seguido de Hélder Miranda e Paulo Lopes. Foi assim uma maratona em grande para a Team MoveFree com o primeiro lugar do pódio nos 35km do sexo feminino e o segundo classificado dos 70km no masculino.
Pena mesmo foi a muita lama existente, pois o troço agradou bastante à maioria dos atletas e deixou muitos dos que participaram com vontade de lá voltar num dia com melhores condições climatéricas, proporcionando um piso mais seco.
* Campanha incide somente sobre bicicletas novas de roda 26, pneus, câmaras de ar, rodas e suspensões desenhadas para roda 26 polegadas. Não são aceites retomas. Promoção não acumulável com outras em vigor, a decorrer entre 22 e 26 de Março. Não dispensa consulta de condições junto dos funcionários MoveFree.
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Acumulado de 337m - 18 km
Nesta quarta-feira, a Primavera chegou a Sintra! Apesar das noites de Inverno, com muita chuva, dos dias anteriores, a Primavera decidiu finalmente chegar e brindar-nos com um belo luar de boas vindas. E assim, um grupo de 25 participantes partiu do Fórum Sintra em mais um passeio nocturno.
Desta vez, de modo a proporcionar uma maior variedade de percursos ao grupo que normalmente nos acompanha pelos arredores de Sintra, seguimos à redescoberta do Cabeço de Manique, num trajeto misto, rural e urbano de estradões e singletracks, trilhos e alcatrão e com algumas escadinhas tão cobiçadas nesta região.
Começando no ponto de encontro habitual, atravessámos a Abrunheira para passarmos pelo Vale de Manique. Tentando - como se isso fosse possível - fugir dos trilhos danificados pelas chuvas deste último Inverno, rodeámos algumas pequenas localidades à volta do Cabeço de Manique. Ingressámos em mais uns quantos trilhos, antes de chegarmos à subida que nos faz chegar ao Cabeço de Manique.
Aí, pudemos apreciar, ao longe, a bela paisagem que a noite citadina nos brinda: ao lado a mística Serra de Sintra, sarapintada de luzes, ao longe a Ponte 25 de Abril e o Cristo Rei, e ainda a Baía de Cascais e mais uns pontos de luzes aqui e ali. Após uma pequena paragem neste local, o grupo estava pronto para descer de regresso ao Fórum Sintra, mas antes ainda tivemos de ingressar por alguns trilhos lamacentos e escorregadios, tornando-se uma verdadeira odisseia antes de terminar esta noite primaveril.
Rider:
Miguel Ângelo, mais conhecido no meio por “MÂNGELO”, 37 anos e fã incondicional da marca Scott:"As bicicletas já fazem parte da minha vida à mais de 20 anos, tendo começado no BMX Race, passando pelo Freeride, Dirt e Downhill e agora mais recentemente o Allmountain. Tenho como trilhos preferidos, Sintra, Monsanto e Arrábida."
Bike Testada: Scott Genius 720.
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Às 8h30 da manhã do dia 06 de Março de 2013, 28 amantes do BTT reúnem-se no parque de estacionamento da MoveFree do Dolcevita Tejo (Praça Central), antecipando uma volta bem rolante mas um pouco mais longa. Tudo preparado, para a nossa voltinha e eis que caem as primeiras pingas de água - mas nada que fizesse o pessoal desanimar! Após o briefing e sempre alinhados fomos percorrendo as ruas alcatroadas de Odivelas. Até aqui tudo tranquilo e cumprindo o aquecimento para o vinha aí. Já na Póvoa de Santo Adrião, saimos do alcatrão para o habitat natural das nossas bikes, terra batida com algumas poças de água e já com alguma lama. Depois de mais alguns Kms entrámos nas Lezírias, e a partir daqui sempre com o objectivo de praticarmos um pouco de BTT.
Usufruímos das maravilhosas paisagens das Lezírias, tendo como pano de fundo a serra que, devido às intempéries, não conseguimos visitar (ficando a promessa que num dos próximos passeios lá iremos). Após muitas poças com bastante água e o belo do Spa de lama (sempre com a ameaça de chuva), eis que chegamos ao famoso singletrack do caniçal com passagem pelo caneiro do Tojal - e desde já os nosso agradecimentos a quem durante a quinta e sexta-feira passada lá foi construir uma pequena ponte feita com paletes, que assim impediu que molhassemos os pés :).
Sem incidentes e sempre com um andamento médio à medida de todos os participantes, chegámos a meio caminho, e neste contexto rural, efectuámos a nossa paragem para reabastecimento de algumas calorias e hidratação, isto tudo enquanto esperávamos por dois guias e dois participantes que tinham ficado a trocar uma câmara de ar devido a um furo.
Após esta paragem, retomámos o passeio em offroad, direitos a uma descida com bastante lama que nos fazia entrar de novo no asfalto em direcção à povoação da granja e aí voltamos de novo ao nosso habitat natural de estradões, onde iniciamos o nosso regresso. Mais à frente, na bifurcação do Rio Trancão, um dos guias deu a noticia que iríamos então fazer uns trilhos de relax e Spa com muita lama e muita água - toca de transportar as bikes às costas para passarmos este obstáculo - seguindo depois pelo trilho sempre com muita lama, para alegria do grupo que. Já na parte final do trilho, eis que o nosso amigo Filipe da MoveFree do Dolce Vita nos resolveu brindar com um tralho bem divertido na lama, mas sem nenhumas consequências para o mesmo. Ainda nos ríamos deste tralho e já o guia da frente, tentando explorar caminho, entra numa enorme poça e fica atolado e com água pelos joelhos. A partir daí, lá fomos até ao final do trilho, seguindo o longo caminho em trilhos rurais até Unhos e ai entrando de novo no asfalto rumo a Odivelas, trajecto no qual os guias foram sempre parando o trânsito nos cruzamentos e rotundas para que o grupo não parasse a sua marcha até porque o regresso foi todo ele feito debaixo de chuva.
À chegada, notava-se claramente o cansaço, pois foram realizados cerca de 42km de dificuldade baixa. Com o cansaço, com muita lama e todos encharcados, os participantes se despediram agradecendo o trabalho desempenhado pelos guias bem como pelo Spa de lama, com a promessa de voltarem já para o próximo evento.
Num fim-de-semana muito activo para as bandas da MoveFree, a começar no Sábado com o passeio de loja MoveFree Sintra e a continuar Domingo fora com uma volta de estrada com pessoal do Forum Sintra, um passeio de BTT na MoveFree Almada e na primeira vitória do ano para o atleta MoveFree David Rosa, no 1ºRaid BTT de Fátima, onde estreou o equipamento MoveFree/Liberty Seguros, foi também no Domingo, dia 3 de Março, que se deu a 10ªedição do Passeio BTT Sobreiro Curvo, integrado no calendário Bike Team 2013, com organização Malandros BTT e apoio e assistência mecânica MoveFree, num dia que se prometia chuvoso mas acabou por se revelar como um dia agradável para a prática do BTT.
Este evento, já mítico na região Oeste, foi caracterizado por um percurso muito bem marcado, passou por vários locais da zona oeste, concelho de Torres Vedras, com áreas florestais e agrícolas, estradões, subidas duras e excelentes single-tracks, assim como, alguns pontos técnicos que satisfizeram por completo quem por lá pedalou, tanto nos 30km com 645m de acumulado, como nos 60km com 1250m de acumulado.
Foram dois os pontos de abastecimento que também contavam com assistência mecânica MoveFree e serviram para os amantes do pedal reporem as forças e repararem algumas avarias que surgiram nas suas bicicletas ao longo do passeio. Quem não quis perder tempo nos abastecimentos foram os da linha da frente que andaram até ao final à disputa dos lugares cimeiros, outros não conseguiram tal era a força com que estavam, como o João Barbosa na Scott E-Aspect Elétrica que alcançou o 5º lugar dos 30km e no final todos lhe diziam: “Foste de mota? Passas-te por mim naquela subida a uma velocidade, que até fez vento!”, também em 5º lugar mas nos 60km e sem bicicleta elétrica ficou o "nosso treinador" Hélder Miranda, que promete um 2013 em grande!
No dia 02 de Março, a manhã começou cinzenta, mas o pessoal estava com boa disposição. Deu-se assim início a mais uma época de passeios MoveFree, desta vez no Forum Sintra, com cerca de 35 aventureiros. Estava programado um pequeno passeio com 33 km e alguns pequenos mas giros desafios: subidas inclinadas, descidas técnicas e momentos de descontração para passar uma manhã a pedalar.
Saídos do Forum Sintra e por ente casas ,alcatrão e terra, rumamos a Mem Martins com destino a São Pedro de Sintra, seguindo por entre muros e casario. Rumamos a igreja de São Pedro de Penaferrim onde tiramos a foto da praxe.
Depois, por o caminhos pedonais por entre muros e calçadas medievais, subimos ao alto de São Pedro, descendo depois até a lagoa azul e suas já conhecidas águas; por entre singletracks e estadão subimos a pedra branca para de seguida, serpenteando a serra, rumarmos à barragem do rio da mula, local de abastecimento de água a zona de cascais.
Por subidas e em estradão passamos ao abrigo da pedra amarela e por singletracks descemos Val de cavalos, passando pela já conhecida pedra que nos barra o caminho - esta provocando sempre uma agradável surpresa e divertimento à sua passagem. De Val de cavalos rumamos, por estradão, à lagoa azul e de novo ao Forum, finalizando-se mais uma manha de convívio!
Percurso:
Mem Martins –São Pedro de Sintra ,linho ,lagoa azul, pedra branca, barragem rio da mula, abrigo pedra amarela, Val de cavalos, lagoa azul, abrunheira ,fórum Sintra
adversidades do terreno
Nivel de dificuldade IV
Distancia 33 km
Acumulado 800 m
De salientar a existência de regos profundos e muita pedra solta nos trilhos raizes . Piso mole e ramos por todo o trilho.
Texto de Orlando Silvério
Fotos de Paulo Caseiro