Crónica de João Zuzarte Reis acerca da primeira prova do troféu nacional de Enduro, decorrido em São Brás de Alportel! Aqui ficam as suas palavras acerca do evento:
"Sábado pela manhã, a motivação de pegar na bicicleta e ir fazer o reconhecimento do percurso e especiais era grande! A loja da Movefree de Almada tinha feito um excelente trabalho na minha bicicleta e eu só tinha vontade de pedalar.
Durante a manhã fiz o reconhecimento da 3ª PEC e gostei bastante, tinha curvas com apoios, pequenos saltos, drops e partes de pedal, ou seja, era uma verdadeira especial de enduro. Já depois de almoçar apanhei o transporte disponibilizado pela organização e parti para o inicio do percurso. A prova começava no Miradouro do Alto da Ameixeira com uma vista muito agradável e ao olhar para os montes e vales em redor adivinhava-se um bom percurso. Estava tudo a correr bem até que no reconhecimento da 1ª PEC dei uma queda aparatosa a alta velocidade e fiquei com uma mão bastante mal tratada, fruto do solo típico onde o cascalho parece uma lâmina. Tive que regressar mais cedo com ajuda de um membro da organização que me levou de volta ao paddock, tendo ficado a 2ª PEC por ver.
Já no domingo, decidi alinhar apesar de ter o travão da frente danificado e ter a mão muito inchada e com um grande buraco. As expectativas eram poucas e apenas queria tentar minimizar o estrago feito. A 1ª PEC foi a mais sofrida pois não conseguia agarrar no guiador e vento gelado que se fazia sentir dificultava ainda mais a situação. Na segunda especial já estava mais habituado à dor e estava tudo a correr bem até que a cerca de 100 metros do fim bati com o desviador num cepo e fiquei sem mudanças, mas mesmo assim consegui fazer um tempo razoável. Durante a ligação tentei resolver o problema e consegui desenrascar ficando apenas reduzido às 3 ultimas mudanças e aos dois pratos na frente. A 3ª especial era a mais divertida e correu sem grandes erros.
No final fiquei muito satisfeito com o resultado, obtive o 6º lugar na classe Promoção e consegui minimizar os danos feitos no Sábado. Agora resta-me recuperar a mão e treinar para as restantes provas sempre com o apoio da Movefree."
Sábado realizou-se a 1ª prova a contar para o CNClubes de Duatlo 2013, foi na cidade da Amora que contou com cerca de 200 atletas na start-list.
O Garmin Olimpico de Oeiras voltou a marcar presença com as suas equipas masculinas e femininas, obtivemos a nível coletivo o 2º lugar masculino e o 3º lugar femininos.
Individualmente o destaque vai muito em particular para Marco Costa que obteve o 3º lugar da geral e ajudou em muito a cimentar o 2º posto coletivo, L. Almeida 10º da geral (1º VET1), Custódio António 16º classificado, J. Duarte 17º lugar, J. Moreira 19º lugar (efetuou a sua estreia, muito bom registo), H. Ferreira 46º lugar, Nuno Henriques 82º da geral.
Nos femininos a melhor colocada das atletas do COO foi Ana Henriques a correr em casa foi 9ª classificada, Barbara Clemente 17º da geral, Karin Omberg 19ª (1ª VET1) fechou a equipa que perdeu o 2º lugar do podium por (1’’), Maria Medeiro foi 20ª da geral (5ª CAD).
Foi uma prova bastante bem disputada e com grandes nomes do triatlo e duatlo internacionais.
No domingo em Grândola os jovens Tiago Silva e Duarte Brás foram 2º e 3º respetivamente, F. Marques 23º em Juvenis. Na prova aberta e a corre na sua terra natal Custódio António foi o vencedor…
Parabéns a todos e venha a próxima que é já sábado em Arronches, a contar também para o CNClubes de Duatlo 2013.
Pedimos ao David Rosa que testasse o grupo XTR, com o qual vai competir durante o ano de 2013. Aqui ficam as suas palavras acerca do grupo topo de gama da Shimano para 2013:
"Fiabilidade, rigidez, baixo peso e… já disse fiabilidade certo?
Este ano, conforme já anunciei, vou usar o grupo Shimano XTR em ambas as bikes (treino e competição). Apesar de já saber de antemão que o peso é ligeiramente superior face à concorrência, só de me lembrar dos problemas de fiabilidade que tive nos últimos anos leva-me a não pensar duas vezes em fazer esta alteração. Com efeito, e já com alguns kms na bike de treino, é tudo aquilo que esperava a nível de rigidez, mas não de fiabilidade. A rigidez é sem dúvida superior mas confesso que era algo que já esperava, pois tinha um bom feedback de quem já tinha usado (particularmente a pedaleira). Contudo, a fiabilidade tanto na passagem das mudanças como (e sobretudo) nos travões? Para isso não estava preparado não! Se vos dissesse que, até agora, com bastante chuva, lama e um uso com trocas de mudanças tudo menos suaves, ainda não precisou de ser afinada acreditavam? Há um mês atrás posso dizer que eu não, mas estava redondamente enganado. Começando pelos travões… uma coisa que me chateava era a necessidade constante com que os meus anteriores precisavam de afinação para não ficarem a roçar no disco. No final de cada prova, de um treino numa pista mais dura o mais normal era isso acontecer. Ora se começarem a roçar no disco a meio de uma prova na prática parte da força que está a ser feita nos pedais não está a chegar onde deve, estando a ser dissipada nos travões. Isto sobretudo para quem compete, a qualquer nível, é um contrassenso total. Estes travões até agora com treinos técnicos em zonas rochosas, lama, uma ou outra queda e alguns encostos no transporte no carro ainda não precisam de afinação. Quanto à potência de travagem é algo espectacular. Acrescento apenas que a potência que verifico nos XTR está também presente nos XT e é similar à dos SLX.
Falando da troca de mudanças… ainda me estou a adaptar ao facto de poder abusar. Ou seja, posso trocar o andamento atrás e à frente em situações mais complicadas, por exemplo quando já iniciei uma subida, em situações de lama, etc. Noto também que a corrente simplesmente não “salta” da pedaleira. O ano passado no Campeonato Nacional em Rio de Mouro no final de algumas descidas a corrente saía da pedaleira… algumas vezes consegui recoloca-la em andamento, outras tive mesmo que parar. Muitas vezes acabava a descida e ia a olhar para baixo para ver se a corrente estava colocada. Com este grupo, até agora nunca aconteceu. Isto deve-se em grande parte à acção da patilha de incremento de tensão na corrente que faz com que esta fique sempre em tensão, diminuindo (ou eliminando pelo menos até agora) o risco desta saltar da pedaleira por acção da trepidação.
Gosto também da possibilidade de poder baixar duas mudanças de uma vez com um “click” no manípulo. Isto já existia no anterior grupo XTR, mas é algo a que dou valor pois quando acabo de fazer uma subida facilita o ganho de velocidade. É uma pequena diferença, mas que eu noto bastante. A rigidez da pedaleira é algo muito superior ao que já usei. Simplesmente fantástica, notando-se particularmente em subidas feitas de pé. No entanto, ainda estou a acertar nos andamentos para roda 29, mas posso dizer que uma alteração que vou fazer é colocar um prato de 38 dentes ao invés de 40. Isto porque acaba por ser um pouco pesado demais para poder fazer algumas subidas sem tirar o prato grande. Para maratonas ou circuitos com menos topos, aí sim, 40 dentes pode ser melhor.
Resumindo um pouco: o grupo XTR apesar de na sua totalidade ser ligeiramente mais pesado que a concorrência (topo de gama) ganha no terreno pelo grande aumento de rigidez, fiabilidade excepcional para um grupo tão leve e segurança na troca de mudanças."
- Conhece toda a gama de produtos Shimano e o grupo XTR em particular no site da MoveFree, em http://www.movefree.pt/pt/catalog/category/equipamento ou nas nossas lojas.
Sábado, dia 02 de Fevereiro, deu-se mais um evento mais um evento MoveFree, desta vez um passeio de loja em Sintra de puro BTT, com Test Ride de bicicletas BMC para uns cerca de 10 sortudos que puderam experimentar as novas Fourstroke, Teamelite e TrailFox! Pudemos ainda contar com a companhia de David Rosa, atleta de XCO e representante de Portugal nos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres para nos acompanhar neste ataque a Sintra, ele que nos acompanhará também amanhã no Test Ride BMC de estrada.
OS cerca de 35 participantes no evento saíram do fórum em direção à Lagoa Azul pelo caminho mais rápido, que os levou ao coração da serra de Sintra, passando pela barragem do Rio da Mula em direção à Pedra Amarela e por uma subida em estradão quase até ao cruzamento das 4 estradas. Dada a dificuldade em manter um bom andamento, o grupo naturalmente dividiu-se em dois, por forma a proporcionar uma boa e intensa experiência para todos por forma a superar os objetivos programados, em dois percursos muito idênticos: um com 1,200 metros de acumulado e outro com cerca de 800 metros.
No caso do segundo, não se dispensou a passagem pela zona do monge, a subida da barragem quase ate aos Capuchos - subida essa que testou a resistência inicial dos participantes, protegidos do vento de norte que trouxeram tantos estragos a esta paisagem natural, que há bem pouco tempo colocou em causa os trilhos mais bonitos da Serra. Passando a Pedra Amarela, seguimos em direção à Peninha e seu mosteiro e por estradão, com uma inclinação quase constante.
Por entre vegetação exuberante e característica da nossa serra, descemos o trilho da viúva, seguindo depois em direção ao Penedo e sua aldeia, onde foi realizada uma paragem para repôr energias, no chafariz local e no retiro do ciclista. Rapidamente o grupo seguiu rumo aos Capuchos, acabando por passar por locais onde são visíveis os estragos do último temporal e que rapidamente foram desimpedidos para que esta serra volte rapidamente a premiar os seus utilizadores com tão belas paisagens. Nos capuchos juntaram-se os grupos, que seguiram depois serpenteando a serra em direção à Pedra Branca e à Lagoa Azul, voltando de novo ao Forum onde demos por acabado este passeio.
Dados do percurso: Forum, lagoa azul , barragem do rio da mula, pedra amarela, peninha , single trak da viúva penedo , capuchos , pedra branca, lagoa azul fórum.
trajecto 1: distância 40 km
acumulado 1200 m
trajecto 2:distancia 35 km
acumulado 800m
De salientar a existência de rêgos profundos e muita pedra solta nos trilhos raizes . Piso mole e ramos por todo o trilho.
Amanhã há test ride BMC de estrada! Apareçam!