Terça-feira, 31 de Janeiro de 2012

Introdução ao treino - por Pedro Maia

Aqui vos deixamos alguns apontamentos redigido pelo Pedro Maia, orador principal na Masterclass "preparação para maratonas" que irá decorrer no dia 04 de Fevereiro, na Escola Internacional de Torres Vedras, acerca de introdução ao treino.

 

NOTA: A ESCOLA INTERNACIONAL DE TORRES VEDRAS ACEDEU EM AUMENTAR O NR DE PARTICIPANTES EM 20 LUGARES EXTRA. ASSIM, PODEM AINDA INSCREVER-SE PARA A MASTERCLASS ATÉ AO FINAL DO DIA 02 DE FEVEREIRO! 

 

PROGRAMAÇÃO DE TREINO, por Pedro Maia:

 

Factores individuais a considerar na elaboração e desenvolvimento de um Programa de Treino:

 

  • Anos de experiência na actividade.
  • Idade e nível de maturidade.
  • A maneira de como tem progredido o treino a
         longo prazo.
  • Os programas de treino mais recentes.
  • Pontos fortes e fraquezas pessoais.
  • Condições meteorológicas e percursos de
         treino.
  • Calendários das corridas mais importantes.
  • Detalhes sobre as corridas importantes:
         Duração, terreno, competidores, resultados anteriores, etc.
  • Estado de saúde.
  • Qualidade de vida (Ex: Trabalho, família,
         amigos, etc.).

 

A lista poderia continuar e ser bem longa. Existem muitos factores desconhecidos para aconselhar a um “estranho” a melhor maneira para se preparar para uma competição. Além do mais, ninguém sabe como é que você está neste preciso momento. Só mesmo você poderá tomar certas decisões. De tudo o que precisa são as ferramentas aconselhadas para o fazer.

 

Treino Sistemático

 

É possível ser um bom atleta sem se utilizar um sistema e um método de treino bem estruturado. Só que se esse atleta decidir competir um nível mais elevado terá com certeza que aumentar a estrutura do seu treino. Sistemas e métodos de treino estruturados são críticos quando queremos atingir o “pico” das nossas performances. As coisas nunca acontecem por acaso e só o talento não chega, é preciso também competência. Claro que existem vários métodos (tantos quantos atletas e treinadores), e não quer dizer que o que iremos utilizar seja o melhor. Não existe só uma melhor maneira, não há nenhum sistema que seja a garantia de sucesso para todos.

 

Filosofia de Treino

 

A metodologia de treino que se deve utilizar não é complicada e baseia-se nesta filosofia:

 

 

FAZER A
MENOR QUANTIDADE DE TREINO EFICAZ NA ALTURA
APROPRIADA.

O NOSSO OBJECTIVO É PROGRESSÃO E NÃO PERFEIÇÃO.

 

 

Treino Consistente

Teoricamente podemos adoptar a filosofia de treino aqui expressa. Mas, o mais natural é, quando chegarmos à altura de treinar, adoptamos a filosofia “MAIS É MELHOR”. Por exemplo, que escolhas é que fazemos quando:


  • Nos sentimos cansados e temos um
    treino intenso planeado?

  • Ficamos com medo de perder
    capacidades físicas pelo facto de descansarmos?

  • Pensamos que os nossos competidores
    estão a treinar mais do que nós?

  • Sentimos que os nossos parceiros de
    treino estão a andar muito rápido?

  • Pensamos que podemos fazer mais mas
    não estamos seguros disso?

  • Tivemos uma corrida “MÁ”?

  • Parece que chegamos a um ponto de
    estagnação, ou que estamos a perder as nossas capacidades físicas?

 

Treinar consistentemente e não extremamente, é o caminho a seguir se quisermos atingir o máximo das nossas capacidades físicas. A chave para a consistência é a moderação e o descanso e sobretudo SABER QUANDO PARAR:

  • MODERAÇÃO
        
  • DESCANSO
        
  • IMPORTÂNCIA
         DO SONO.

 

Devemos ir mais à frente

 

Fazer a menor quantidade de treino eficaz na altura apropriada.

 

Isto não quer dizer que não tenhamos de “alcançar mais à frente”. O que quer dizer é que temos que arriscar e tentar fazer mais do que aquilo que pensamos ser possível. Só que isso não deverá ser feito a todos os dias. Uma vez de entre 14 a 21 dias, aumente a intensidade até ao limite. Isto irá causar uma fadiga enorme e para recuperar vai ter que “descansar” uns dias extra. É natural, tem é que ser planeado e enquadrado no programa de treino.

 

O treino

 

FREQUÊNCIA: Número de sessões num determinado espaço de tempo.

 

DURAÇÃO: Tempo ocupado na sessão de treino.

 

  • O tempo apropriado nos treinos longos deve ser determinado antecipando a duração das corridas devendo ser iguais ou até ao dobro das mesmas.

 

FREQUÊNCIA + DURAÇÃO = VOLUME

 

INTENSIDADE: É o esforço despendido durante o treino.

VOLUME + INTENSIDADE = SOBRECARGA

 

Volume versus Intensidade

 

O que é mais importante, Volume ou Intensidade?

 

Depende do nível de experiência na actividade desportiva. Os iniciados melhorarão rapidamente se treinarem frequentemente e com durações relativamente mais altas. À medida que vão tendo mais experiência e melhor acondicionamento físico, os aumentos de volume têm cada vez menos impacto na performance e as variações na intensidade de treino tornam-se mais críticas."

 

 

Aqui fica um vídeo para vos aguçar o apetite:

 

 

 

 

 

 

 


Publicado por Eupedalo às 17:52
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Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2012

Test Bike - Roubaix Pro

 

João "eventos" Barbosa, 24 anos é responsável pelos eventos da Movefree e um recente apaixonado pela estrada. O seu percurso nas lides das 2 rodas começou há 2 anos e meio e o “bichinho” pelas bicicletas conquistou lugar cativo no seu dia-a-dia desde a compra da sua Epic Marathon na loja Movefree de Torres Vedras. Trocou os desportos motorizados pela força motora das suas pernas e afirma já ter percorrido mais Km’s a pedalar do que com a sua Yamaha Warrior. O João testou uma Roubaix Pro ao longo de 140km's passando pelas 4 lojas MoveFree - Torres Vedras, Mafra, Forum Sintra e Dolce Vita Tejo e aqui ficam as suas impressões acerca desta bicicleta:

 

Roubaix SL3 Pro

 

 

Teste:

A bicicleta testada pelo João foi uma Roubaix Pro SL3 de 2012 tamanho 52 com quadro de carbono (FACT 10r) super leve e rígido, num passeio ciclo turista entre as várias Lojas Movefree.

 

 

Tipo de Terreno; Andamento; Topografia

O percurso teve como palco as já conhecidas estradas nacionais Portuguesas (com maior incidência na Nacional 8 e 9), em que o estado do pavimento é variável em cada quilómetro percorrido. Desde piso rolante e conservado, às subidas longas e descidas rápidas, passando por troços que transmitem maiores vibrações (como é o caso do troço que liga Loures a Ponte de Lousa), de tudo um pouco foi encontrado. Foi o trajecto indicado para testar o desempenho da máquina em vários pisos de alcatrão. O passeio foi feito a um ritmo moderado de sensivelmente 24km/h e teve a duração aproximada de 6h.

 

Look and Feel da Bicicleta

Num primeiro olhar para esta máquina, nem nos apercebemos que se trata de um modelo pensado para proporcionar mais conforto ao utilizador. A sua geometria e linhas desportivas fazem desta bicicleta um modelo muito apelativo. A sua “testa” mais elevada proporciona uma posição de condução ideal para “longas-distancias”, dissipando o desconforto de se estar sentado ao longo de 6 horas em cima de um selim. O jogo de cores desta máquina de “comer” quilómetros deixa qualquer um apaixonado, e os manípulos Sram Red dão um toque especial e prático à transmissão.

 

 

 Experiência de Utilização

Antes de partilhar a minha experiência é importante salientar que a minha coluna vertebral não partilha o mesmo gosto pelas bicicletas que eu e, em longas distâncias, teima em pregar-me algumas partidas, por vezes algo desconfortáveis. Com 2 hérnias discais e alguns extras poderia pensar em deixar de “fazer estrada”, mas em vez disso julgo ter encontrado a solução para este mal. Habituado a utilizar uma bike com uma geometria mais “racing” (Tarmac), e com as dificuldades sentidas em “ir aos drops” do guiador devido à minha falta de flexibilidade, porque não optar por uma solução mais confortável e ao mesmo tempo rápida e rígida? Roubaix, eis a resposta para este busílis. Com a testa do quadro ligeiramente mais subida que a de uma Tarmac, com os dissipadores de vibração In-Zertz e drops mais curtos, encontrei a solução inteligente para o tipo de utilização por mim dada a uma bike de estrada na vertente cicloturismo. Ao longo dos 140 km percorridos senti o conforto que esta máquina transmite. Com uma posição de condução mais confortável que a geometria deste quadro proporciona pude desfrutar ainda mais do trajecto. O facto de ter uma testa ligeiramente mais subida e uns drops mais curtos deram-me mais confiança para me lançar nas descidas. Os pneus turbo cumpriram serviço e agarraram ao alcatrão seco como se de uma lapa se tratassem. A tecnologia de dissipação de vibração In- Zertz comprovou a sua eficácia, não comprometendo em nada a rigidez lateral do quadro. Principalmente no troço entre Loures e Ponte de Lousa, onde o piso está um pouco mais mal tratado.

 

Nas subidas o desempenho da Roubaix surpreendeu, apresentado um rendimento acima da média comparativamente com o conforto proporcionado. Para trajectos de Endurance é sem dúvida a bicicleta indicada para quem procura conciliar conforto sem comprometer o rendimento. Com este test-ride deu para sentir o porquê desta máquina ser vencedora da clássica corrida Paris-Roubaix: http://www.youtube.com/watch?v=3QSpuhIQg1A

 

Componentes

A Pro é a mais rápida e suave das Roubaix SL3, apresentando componentes de topo-de-gama SRAM Red/Force, bem como cranques de carbono FACT, sem que tal facto comprometa a excelente relação qualidade/preço (equipamento de topo por apenas mais 900€ que a sua irmã mais nova – a Expert) Com SRAM Red DoubleTap, 10 velocidades “passar” de mudanças é muito prático, uma vez que o mesmo manípulo permite “tirar e pôr” mudanças. A relação da transmissão está bem pensada para que mantém andamentos de baixa intensidade, e a passagem interna de cabos (no interior do quadro) abrilhantam toda a estática harmoniosa deste modelo. Um componente que não poderia deixar de salientar é o confortável selim Toupé Plus Expert, pensado para proporcionar um grande conforto para quem passa várias horas a pedalar consecutivamente. Sem desfazer o comportamento fantástico das novas rodas Roval Fusée SL, seria a nivel das rodas que faria o unico upgrade na Pro.

 

Esta bicicleta é perfeita para:

Esta é a bicicleta perfeita para Endurance, longas distâncias em estrada ou mesmo os passeios de cicloturismo de Domingo, que alia de forma perfeita o conforto à performance!

 

 

 

 


Publicado por Eupedalo às 14:07
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Sexta-feira, 20 de Janeiro de 2012

De Portugal até ao Cape Epic - projecto Biking Aventura/MoveFree

Em linha com o que já havia feito ano passado, a MoveFree irá este ano relatar a iniciativa de Ricardo Figueira e Pedro Duque, que irão viajar até ao ABSA Cape Epic, com o objectivo de partilhar com a nossa comunidade mais uma grande aventura relacionada com o ciclismo. Depois de, no ano passado, a equipa de Maratonas MoveFree ter estado na África do Sul, da grande expedição à Patagónia da Filomena e do Ricardo ou da exploração das melhores ecovias de Portugal do Paulo Guerra dos Santos, esta é a vez de partilhar a história, em parceria com a Biking Aventura, de dois betetistas que decidiram partir à aventura.

 

Ricardo Figueira e Pedro Duque, na MoveFree Forum Sintra 

 

Após uma boa prestação de ambos na passada edição da mítica prova Millenium Titan Desert, o Ricardo e o Pedro decidiram alargar os seus horizontes formando uma dupla que irá estar presente em duas provas que fazem parte do Calendário da UCI, em Continentes diferentes.

 

A primeira prova, Andaluzia Bike Race, em Espanha, começa já no próximo dia 27 de Fevereiro a 2 de Março de 2012, e conta com 5 Etapas, 380km e 11.230m de acumulado. A segunda prova, mais longa, ABSA Cape Epic que se realiza de 25 de Março a 1 de Abril, com 7 Etapas, 781km e 16.300m de acumulado.

 

 A treinar em Sintra

 

O objectivo é proporcionar aos utilizadores de bicicleta, e a todos aqueles que se estão a iniciar na modalidade, um ponto de referência a onde se irá explicar alguns passos necessários para se poder participar neste tipo de eventos, tais como, a preparação/treinos, alimentação, nutrição, equipamento, bicicletas, maratonas, patrocinadores, a gestão de tempo entre outros assunto que iram sempre aparecendo ao longo do tempo. Relembramos que estamos a falar de dois atletas amadores e amantes do desporto, que tem a sua vida profissional e familiar, em que coordenação destes, na maioria dos casos será a mais complexa.

 

Acompanhem esta aventura na Biking Aventura e neste blog, onde iremos divulgar mais detalhes sobre todos este temas que achamos ser os mais interessantes para todos aqueles que pensão que os seus desejos ou limites já mais poderão ser conquistados mas com força de vontade e determinação, tudo pode ser possível.

 

Enlameados, mas vitoriosos no 2º Challenge BTT de Salvaterra de Magos

 


Publicado por Eupedalo às 09:52
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Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2012

Test bike - Hardrock Comp 2011

A Joana Amaral, utilizadora regular de bicicleta, foi explorar trilhos para a Ecovia Lisboa-Porto com mais dois amigos. Testou uma Hardrock Comp do Guincho até ao Convento da Peninha e aqui ficam as suas impressões acerca desta bicicleta:

 

 

 

Utilizadora:

Joana Amaral, 32 anos, Bióloga. Utilizo a bicicleta com regularidade para passeios em ciclovia, a solo ou com amigos. Já percorreu algumas etapas da Ecovia de Lisboa a Badajoz. O teste foi feito a 8 Janeiro 2012, no Parque Natural Sintra-Cascais, com mais dois amigos, com o objectivo de explorar trilhos para a definição da Ecovia Lisboa-Porto, das Ecovias de Portugal. O arranque foi do Guincho e o destino era o Convento da Peninha.

 

 

Bicicleta de teste:
Uma HardRock Comp Charcoal/Vermelho 17. Testámo-la num dia de exploração de trilhos para a futura Ecovia de Lisboa ao Porto, das Ecovias de Portugal, no Parque Natural de Sintra-Cascais, com partida do Guincho.

 

Tipo de terreno, andamento, topografia, estado do terreno:

Caminhos de macadame regulares (terra batida) e de pé posto, algum cascalho e pedra grossa. Tempo seco e frio. Altitudes desde cotas baixas junto ao oceano até à cota 470 metros. Velocidade lenta, com média inferior a 10 km/h, em ritmo de passeio. Distância total: 35 km.

 

 

Look and feel da bicicleta:

Habituada a pedalar nas ciclovias de Lisboa numa bicicleta de passeio sem suspensão e com apenas 7 velocidades comandadas por manípulo rotativo, o primeiro passo antes de iniciar esta aventura era a adaptação à nova máquina, gentilmente cedida para teste pela Movefree. A adaptação às mudanças de gatilho foi muito fácil e rápida. Bastaram umas voltas ainda na garagem para perceber o mecanismo! Logo à partida gostei da aparência e das cores da bicicleta mas adaptar-me a um quadro mais alto, a uma posição de condução desportiva e à rigidez e forma do selim não foi tão fácil pelo que tive que recorrer a uma capa de gel para garantir um maior conforto. Depois disto senti-me apta para, pela primeira vez, enfrentar a os caminhos de serra.

 

Experiência de utilização:

No arranque nota-se de imediato a leveza da bicicleta e durante o rolar a suspensão dianteira melhora o conforto e suaviza o impacto das vibrações nas mãos e braços. Os travões de disco mecânicos permitem uma travagem suave, mas eficaz. A amplitude de mudanças Shimano (3 dianteiras e 9 traseiras) oferece uma gama de desmultiplicações que reduz largamente o esforço em subida. Os gatilhos das mudanças são leves e precisos, permitindo uma colocação rápida da mudança desejada. Surpreendentemente rolar nesta HardRock, bem diferente da minha citadina, dá-nos uma sensação de liberdade e controlo sobre o veículo e dos seus componentes. Apesar de adaptada para optimizar o esforço na pedalada, a posição de condução mantém-se confortável, mesmo com o selim totalmente rebaixado. Nas subidas íngremes os carretos mais leves facilitam o  trabalho das pernas e nas descidas menos técnicas os travões são seguros, ainda que suaves.

 

Quando os caminhos ficam impraticáveis para o comum dos utilizadores, a saída da bicicleta faz-se sem grandes dificuldades, com rapidez e segurança, desde que se meça mais de 1,60m. Transportar esta bicicleta à mão não é problema, já que o seu peso é baixo e a manobrabilidade elevada e fácil, sendo que mesmo apeada foi fácil utilizar as manetes dos travões para melhor controlo da máquina. Ao fim de algumas horas a pedalar, apesar do natural cansaço, o corpo contínua em perfeita comunhão com a bicicleta.

 

 

Componentes:

Em geral temos um conjunto equilibrado, com os discos de travão mecânico e os desviadores Shimano da gama Deore e SRAM X-5 a satisfazerem globalmente. O quadro de alumínio é leve e resistente, com baixa deflexão nas mudanças bruscas de direcção. O guiador elevado, de alumínio, proporciona uma confortável posição de condução. Os apertos rápidos nos eixos das rodas facilitam a montagem e a desmontagem para colocação do equipamento no interior do automóvel. As rodas de 26 polegadas de diâmetro permitem manobras mais rápidas e um centro de gravidade e de condução baixos. Para utilizadores não competitivos, sugere-se um selim menos desportivo e mais confortável. Os cabos de travão e o guiador combinariam melhor com o restante conjunto se fossem da cor preta.

 

Esta bicicleta é perfeita para:

Utilizadores de bicicleta todo-o-terreno, ocasionais ou regulares. Ideal para quem como eu começou agora a dar as primeiras pedaladas em montanha e quer evoluir rapidamente. Com pequenas alterações, adapta-se facilmente para rolar em asfalto ou outros pavimentos de cidade e até mesmo para viagens de vários dias, em turismo. Em geral temos um conjunto confortável e resistente, adequado à generalidade dos utilizadores, a proporcionar uma experiência de condução agradável.

 

 

Até 31 de Março, poderá encontrar a Specialized Hardrock Comp '11 nas lojas MoveFree a um valor de 495EUR (preço anterior: 619,90EUR) e ainda lhe oferecemos um capacete Specialized Align, conta-quilómetros, grade porta-bidon e bidon para que possa começar a pedalar ainda hoje!


Publicado por Eupedalo às 15:44
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Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012

Test Bike - Rockhopper SL

O Paulo Guerra dos Santos, engenheiro civil, utilizador de bicicleta e responsável por projectos como os "100 dias de bicicleta em Portugal" ( http://100diasdebicicletaemportugal.blogspot.com/ ) ou as Ecovias de Portugal ( http://www.wix.com/ecoviasportugal/ecovias ) colocou de lado a sua Crosstrail para testar uma Specialized Rockhopper SL num tipo de utilização adequado para exploração em trilhos. Aqui ficam as suas impressões acerca desta bicicleta:

 

Utilizador:

Paulo Guerra dos Santos, 38 anos, Engenheiro Civil Aos 13 anos começou a pedalar em estrada, em provas da Federação Portuguesa de Cicloturismo. Aos 27 comprou a sua primeira bicicleta de montanha, para voltas em Monsanto. Desde 2008 que utiliza uma bicicleta como meio de deslocação diária para o trabalho, em Lisboa. Em 2010 realizou o projecto “100 dias de bicicleta em Portugal”. Actualmente explora trilhos e regista-os em GPS, criando roteiros turísticos para viagens de longa distância em bicicleta, no nosso país, com uma Specialized CrossTrail DeLuxe, cedida pela Movefree.

 

 

Bicicleta de teste:
A Movefree lançou o desafio: colocar temporariamente de lado a Poderosa (CrossTrail DeLuxe adaptada a longo curso) e testar uma RockHopper SL 17.5, equipada a rigor para a montanha. Testámo-la num dia de exploração de trilhos para a futura Ecovia de Lisboa ao Porto, das Ecovias de Portugal, no Parque Natural de Sintra-Cascais, com partida do Guincho. O teste foi feito a 8 Janeiro 2012, no Parque Natural Sintra-Cascais, com mais dois amigos, com o objectivo de explorar trilhos para a definição da Ecovia Lisboa-Porto, das Ecovias de Portugal. O arranque foi do Guincho e o destino era o Convento da Peninha.

 

Tipo de terreno, andamento, topografia, estado do terreno

Caminhos de macadame regulares (terra batida) e de pé posto, algum cascalho e pedra grossa. Tempo seco e frio. Altitudes desde cotas baixas junto ao oceano até à cota 470 metros. Velocidade lenta, com média inferior a 10 km/h, em ritmo de passeio. Distância total: 35 km.

 

 

Look and feel da bicicleta:

Sendo a minha experiência em pedaladas maioritariamente em modo citadino (deslocação diária para o trabalho) e em touring (viagens de
longo curso) não poderia ser mais positiva a experiência de montar esta máquina em ambiente de todo-o-terreno. Desde o reduzido peso, passando pelo conforto e facilidade de condução, esta bicicleta mostrou o que vale num dia intensivo de pedaladas pela Serra de Sintra. Como não podia deixar de ser, os designers da marca tiveram o especial cuidado na escolha da combinação de cores. Ao preto predominante no quadro, sobrepõe-se as linhas e textos a branco identificadores da marca e do modelo, numa combinação perfeita com selim e punhos, criando-nos a ilusão de uma peça única e bem equilibrada. O suporte do GPS monta-se com facilidade no avanço do guiador, e uma vez ligado e activado o receptor de sinal de satélite tem-se uma boa posição para leitura dos mapas, trilhos e coordenadas de posicionamento.

 

Experiência de utilização:

Logo no arranque, com a precisão de um relógio suíço, o desviador responde rápida e suavemente às instruções dos polegares e indicadores, que ordenam uma nova mudança. A transmissão por corrente tem uma resposta sem folgas, num movimento suave com pouco ruído. O selim, de última geração, garante uma boa relação conforto/desempenho. Os gatilhos dos manípulos das mudanças em conjunto com as manetes dos travões de disco hidráulicos permitem uma confortável posição de condução, reduzindo a tensão nas mãos e nos pulsos. A suspensão dianteira, suave e regulável em pressão, reduz as dificuldades que pontualmente se atravessam no caminho desta roda 26”,
aderente e larga. No que toca ao rolar, a Serra de Sintra com os seus trilhos e caminhos que nos elevam a quase 500 metros acima do nível do mar pede um conjunto de mudanças que exija do ciclista o menor esforço possível. Os 9 carretos da cassete traseira combinados com os 3 pratos dianteiros oferecem uma gama de desmultiplicações, que transformam o esforço de pedalar em subida no prazer da conquista de um topo sem perder o fôlego.

 

Em caminhos de macadame (terra batida) todo o conjunto surpreende pela facilidade de condução, pelo reduzido esforço em subida na mudança mais leve e pela facilidade na transposição de irregularidades no pavimento, sem perda de potência e velocidade significativos. E as boas surpresas não se ficam por aqui. Como tudo o que sobe tem que descer, escolhemos regressar por caminhos íngremes com piso irregular para ver o desempenho desta máquina sob stress. Ao descer com fortes inclinações em piso de cascalho e pedra grossa, largar os travões pode parecer absurdo, mas nem a dureza das pancadas na roda dianteira e na suspensão, o deslizar das rochas por baixo dos pneus ou as derrapagens controladas desviam esta máquina da sua função: proporcionar prazer, segurança e conforto em pedaladas pela serra, sejam em modo de passeio ou já com algum espírito de competição.

 

 

Componentes

Em geral temos um conjunto equilibrado, com os discos de travões hidráulicos e os desviadores Alivio e Deore comandados por manetes e manípulos afinados a proporcionarem uma experiência de condução segura e precisa. A suspensão dianteira regulável com 80 mm de curso não prejudica a pedalada nas subidas e as rodas de 26” mantêm o centro de gravidade/balanço baixo, facilitando as manobras no desvio de obstáculos. O quadro é leve, resistente e com deflexão reduzida. A evoluir: dotar esta máquina com furação facilitadora da montagem de porta-bagagens para suporte de alforges e descanso para paragens.

 

 

Esta bicicleta é perfeita para:

Utilizadores em todo-o-terreno exigentes na fiabilidade dos componentes e na leveza do conjunto. Com pequenas adaptações, muito boa para rolar nas Ecovias de Portugal, em caminhos de macadame e algum asfalto.

 

 

Até 31 de Março, poderá encontrar a Specialized Rockhopper SL nas lojas MoveFree a um valor de 699EUR (preço anterior: 899EUR) e a MoveFree a marca oferece-lhe ainda um conta-quilómetros, grade porta-bidon e bidon, para que possa começar a pedalar ainda hoje!

 

 

 


Publicado por Eupedalo às 11:24
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Segunda-feira, 9 de Janeiro de 2012

THIS IS THE ABSA CAPE EPIC - por Nuno Machado e Diogo Vieira

2011 chegado ao fim, aqui fica um texto escrito pelo nosso "epic rider" Nuno Machado, sobre o que foi pedalar pelos trilhos do Cape Epic:

 

 

"Oito dias; mil e duzentos atletas; setecentos e sete quilómetros. Mágico; Indomável; Africano. Isto é o "ABSA CAPE EPIC"!

 

É assim que anualmente, o Absa Cape Epic é apresentado ao mundo nos últimos 8 anos. E esta é de facto a verdade e a forma mais simples de descrever a mais mítica prova de BTT por etapas que existe no planeta. E foi com estas palavras na cabeça que os 1.200 atletas, entre os quais 9 portugueses, presentes à 8ª Edição do ABSA CAPE EPIC arrancaram para o prólogo de 27 quilómetros na Floresta de Tokay, junto à Cidade do Cabo. Confesso que não é fácil escrever sobre um evento que já foi tão falado e explorado em termos de comunicação social, podia descrever cada uma das etapas e tentar deixar patente por palavras o quanto custa completar os quilómetros que diariamente nos eram colocados como desafio, mas isso seria mais do mesmo e podem ver essa descrição no site da Bike Magazine nas notícias de competição.

 

 

Era muito fácil dizer que os primeiros dias foram duríssimos, e que as temperaturas eram elevadas, a temperatura média ultrapassava os 32ºCº e a máxima chegava facilmente aos 39º ou 40º. Podia falar das intermináveis subidas em singletrack, onde não era possível pedalar e tínhamos de caminhar durante cerca de 6 a 7 quilómetros. Em seguida dizia-vos que é possível fazer mais de 50 quilómetros entre areia e pedra e onde pedalar se
torna penoso e andar a pé é inevitável. Podia escrever sobre o facto de o Cristoph Sauser (vencedor desta edição) ter dito em público que este ano tinha realizado a etapa mais dura de sempre do ABSA CAPE EPIC, e que o Karl Platt (4 vezes vencedor do Cape Epic) considerou que esta mesma etapa não foi BTT e que ficou impressionado com o facto de os amadores conseguirem concluir este dia.

 

 

Era fácil escrever sobre o facto de termos de nos levantar todos os dias, antes das 5 da manhã (ainda de noite) para irmos tomar o pequeno-almoço, levantar a bicicleta e depois virmos à pressa vestir o equipamento e preparar tudo para a partida que é dada às 7 horas da manhã, ainda com o sol por nascer. Depois podia dizer que no arranque as pernas estão pesadas e o frio não motiva nada a pedalar e que depois de o sol nascer, rapidamente estamos a pedalar com temperaturas na ordem dos 30ºCº. Era bem simples dizer que nos dias calmos o vento sopra de todo o lado menos pelas costas, e que quanto mais plano é o terreno mais forte sopra o vento de frente. E depois seguia a contar-vos que quando os singletracks chegam, já pedalámos mais de 90 kms e os quilómetros desingletracks são, técnicos, a subir, a descer, entre árvores, raízes, pedras, com rampas, curvas em releve. Podia falar das mais de 7 horas diárias que passávamos a pedalar ou perto da bicicleta, para depois cortarmos a linha de chegada e seguirmos para o banho, para podermos seguir para “Media Center”. Contava também que o “Media Center” estava sempre cheio com mais de meia centena de profissionais da comunicação e era preciso arranjar lugar para sentar e ficha para ligar o computador. Depois escrever as crónicas diárias, escolher as fotos para ilustrar as mal escritas linhas e aproveitar para comer alguma coisa.

 

 

 

Seguidamente dizia-vos que o tempo voa e que rapidamente era hora da massagem, 30 minutos de merecido descanso, e de seguida correr para tratar dos bidões, sistema de hidratação. E que o jantar começa às 18 horas e se estende por cerca de 2 horas, entre jantar, entrega de prémios, pódios e briefing do dia seguinte. Dir-vos-ia também que no final do jantar já é de noite e andamos todos de lanterna no acampamento para preparar os equipamentos do dia seguinte e deixar o saco quase fechado para no dia seguinte ser transportado para o próximo acampamento.Após cada dia a pedalar no meio do pó, o equipamento chega mais sujo do que quando andamos na lama, e é preciso lavá-lo para que este fique o melhor possível para o que ainda vem de pó. E toca a todos. Até mesmo ao campeão do Mundo de Cross Country. Sim! O Hermida também lava a roupa no Cape Epic.

E depois seguia a contar que sempre que completamos uma das subidas intermináveis e duras, pensamos que vamos descansar na descida, mas somos logo presenteados com um sinal de perigo o que obriga a atenção redobrada e claro que não permite descansar. Dizia-vos que as etapas curtas, são em contra relógio, e embora não ultrapassem os 30 kms de distância, têm mais de 800mts de ascensão. E o prólogo era técnico, mas técnico.

 

Mas prefiro contar-vos outras coisas. Conto-vos que é espectacular viver 8 dias de prova, e só respirar BTT. Que é um privilégio poder pedalar por trilhos tão espectaculares, e duros, e técnicos que o ABSA CAPE EPIC nos apresenta diariamente. Digo-vos que é impressionante ver a logística envolvida neste evento que contempla mais de 160 viaturas registadas, e soma cerca de 280 toneladas de material, que inclui tendas que montadas ocupam 23.500 m2 (mais de dois campos de futebol), mais os 50 chuveiros individuais com água quente. Ainda vos conto que em Saronsberg não existem tantos campos de futebol juntos e como tal em Julho de 2010 foi escolhido um terreno onde não existia nada, para ser transformado num prado para acolher o acampamento, e do nada surgiu em menos de 6 meses um prado com mais de 30.000 m2 relvado para acolher a comitiva.

 

 

Ainda vos digo que em cada ponto de água (3 por dia) existem 4.000 litros de água purificada, 1.000 litros de bebidas isotónicas e colas. Por falar em pontos de água, aproveito e falo-vos dos abastecimentos e da comida. Nunca faltaram, gomas, fruta, queques, empadas em nenhum abastecimento. No total foram quase 47.000 peças de fruta. E nas refeições falamos em toneladas. Tipo, 1,2 toneladas de massa; 2 toneladas de frango; 1 tonelada de carne de vaca, 8 toneladas de salada. E os ovos? Quase 21.000 tal como o número de salsichas para o pequeno-almoço. E posso também falar-vos do pequeno saco que diariamente nos era oferecido no final do etapa, com fruta, carne, sandes e um sumo e com o qual nos deliciava-mos. Conto-vos de mais um recorde que foi batido este ano. Existe uma equipa formada por 12 elementos. São os “Baggies” (carregadores). Esta equipa é responsável por colocar e tirar todos os sacos do camião. A média de peso dos sacos ronda os 28 kg. E estes doze senhores conseguiram tirar os cerca de 1.200 sacos do camião, e deixa-los arrumados por número, em menos de 14 minutos. O tempo recorde é agora de 13 minutos e 42 segundos (incluindo paragem para descansar). O lema dos “Baggies” é: “O Chuck Norris ainda tenta ser um baggie, mas nós já somos.”

 

Também tenho de vos contar sobre a equipa que tratava das nossas bicicletas. No mínimo espectacular. Cortava-mos a meta, agarravam na bicicleta e levavam para lavar e colocar no parque fechado. E depois nos fazerem este mimo ainda nos enviavam um SMS a dizer “A sua bicicleta está lavada e arrumada. Votos de boa etapa para amanhã.” – Apenas mais um pormenor desta grande máquina. Não é possível ficar indiferente ao facto de as crianças, sorrirem à nossa passagem, e de esticarem a mão para um valente “Hi’ Five” e nos passarem energia positiva. Tenho de vos falar também de dois portugueses espectaculares, o Luca e o Filipe Gomes, que fizeram o Cape Epic versão passeio (Epic Trippers), e que diariamente nos deram força em cada arranque, no meio das etapas e nas chegadas. Não posso deixar passar em claro o facto de diariamente existirem milhares de pessoas a assistirem nos trilhos à passagem de todos os atletas incentivando-os. E claro que tenho de vos contar como é impressionante cortar a ultima meta, depois de fazer os últimos 5 kms avoar e ser aplaudido por mais de 30.000 pessoas. E tenho obrigação de vos dizer, que não há palavras que descrevam o facto de vermos o nosso parceiro a tirar a bandeira de Portugal do bolso para fazermos os últimos metros no relvado quenos leva até ao último arco de meta.E digo-vos também que cortar estameta tem um sabor especial. É sinal que deixámos para trás 707 km, muita subida, muita caminhada, algumas quedas, e vencemos cada um dos metros e desafios que nos colocaram pela frente.

 

 

Conto-vos ainda que com as outras duas equipas portuguesas, (Barcelos Team Portugal e Aventura/Gislotica/Rocky Mountain) que já tinham concluído, subimos ao pódio e recebemos a merecida medalha. Tínhamos concluído o ABSA CAPE EPIC. É verdade que nos custou. Mas naquele momento, cinco minutos depois de cortar a meta, já não dói nada.

 

A verdade é que tinha mesmo de vos contar isto tudo, porque: “THIS IS THE ABSA CAPE EPIC”

 

Um abraço e pedalem muito…

 

 

AGRADECIMENTOS

 

Todas estas histórias só são possíveis porque existe um enorme numero de marcas, entidades e pessoas que não podem vir pedalar para o ABSA CAPE EPIC, mas sem as quais esta aventura seria uito mais difícil. E tenho de lhes agradecer:

- A Isabel, que me apoia a 100%, me partilha há 8 anos com um quadro com rodas, e nunca me disse para não vir.

- A minha família, que sem nunca poder ver de perto, me apoia incondicionalmente.

- A Isabel Carvalho da “4x4 viagens”, por escolher sempre o melhor modo de me colocar na linha de partida.

- A simpática e única, família “Casado Vieira” por me emprestarem o Diogo por 8 dias.

- A BIKE MAGAZINE – que sempre tem espaço para contar as minhas histórias

- A MOVEFREE – ter equipas a superarem-se faz parte do ADN da marca, obrigado a todos os elementos desta grande Loja.

- A CARBBOOM! Europe – Nutrição e Suplementação que nos fazem muita falta no meio do nada.

- A COFIDES – Equipamentos de grande qualidade MADE IN PORTUGAL, que só nos custa a lavar à mão. Obrigado a esta grande empresa e à sua equipa de profissionais.

- A SNV – componentes light em CNC – pratos que deram milhares de voltas sem nunca se queixarem. Obrigado Cajó. Viva o MADE IN PORTUGAL.

- A SHIMANO – Travões e transmissões sem palavras, porque funcionam e bem.

- Ao PEDRO MAIA – Grandes treinos, esquemas que funcionam se saírem do papel.

- A SPECIALIZED – Por ter desenvolvido a minha Epic S-Works.

- TEAM MOVEFREE - A minha equipa, com quem trabalho em parceria, para sermos melhores pessoas todos os dias.

- A todos os portugueses presentes nos trilhos do cabo, foi um espectáculo ter a vossa companhia

- A todos os que diariamente nos encheram o mail, o facebook, e a caixa de mensagens, com apoios e palavras de incentivo. Para todos a minha vénia e o meu“MUITO OBRIGADO”. Se o podia fazer sem vocês? Podia. Mas não era a mesma coisa."

 

 


Publicado por Eupedalo às 10:33
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Quinta-feira, 5 de Janeiro de 2012

Saldos MoveFree!

Até 28 de fevereiro, aproveite os saldos nas lojas MoveFree! Óculos, sapatos, jerseys, protecções de chuva, luvas e outros artigos com descontos até 50% de marcas como Specialized, SiDi, Fox, Rudy Project, Agu, Etxeondo, entre outras!

 

Passe já nas lojas MoveFree para aproveitar estas promoções!

 

 

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Publicado por Eupedalo às 12:40
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Terça-feira, 3 de Janeiro de 2012

Conhecendo o triatlo, por Joana Marques, triatleta.

E porque o triatlo é um desporto em ascensão pelo qual muitos utilizadores de bicicleta têm interesse ( não fosse parte dele constituído por um percurso em cima do nosso veículo preferido!), aqui fica um pequeno texto de introdução ao triatlo, escrito pela Joana Marques, atleta MoveFree:

 

 

De uma forma muito lata, e por definição, o triatlo é uma modalidade composta por três desportos sem que, entre eles, haja paragem do cronómetro. Relativamente recente, tornou-se olímpica apenas em Sidney-2000 e sofreu, nos últimos anos, um enorme boom evolutivo. Para trás já lá vão os tempos do “Teatro” ou do “Desporto para loucos”; hoje o Triatlo, com muito mérito, faz parte do saber da nossa sociedade, sendo apontado com um dos desportos do novo milénio.

 

O caricato é que, na sua génese, o Triatlo surgiu como um duro teste, cujo objectivo era descobrir qual o atleta mais completo, mais resistente e mais forte. Para isso, cada um tinha de cumprir 3800 metros a nadar, 180 km de bicicleta (sem roda) e concluir com uma maratona; quem chegasse ao fim era considerado um verdadeiro Homem de Ferro. Hoje em dia existem vários tipos de prova com diversas distâncias, tornando-o acessível a todos quantos gostam de desporto, independentemente da idade, do sexo ou forma física.

 

 

Sem querer puxar a brasa à minha sardinha, podemos considerar que a distância central é a distância Olímpica, aquela que é disputada nos mais importantes campeonatos e composta por 1500 metros a nadar, 40 km de bicicleta em pelotão e 10 km a correr.  A partir deste, passaram depois a existir também as distâncias Sprint, em que cada segmento da prova tem metade da distância; Super-Sprint, em que cada um é reduzido a um quarto; e Double, em que cada um é duplicado. Além do triatlo olímpico que consiste em 1500m natação, 40km bicicleta e 10km corrida, existem variantes: o Sprint em que cada segmento da prova tem metade da distância, o SuperSprint no qual cada segmento tem um quarto da distância, e o
Double, no qual cada segmento tem o dobro.

 

 

 

Qualquer uma destas provas pode ainda ser disputada em bicicletas de BTT, no Cross-Triatlo. Ainda, e não esquecendo a verdadeira origem do Triatlo, existem renhidos circuitos e campeonatos da distância Ironman (3800m a nadar, 180km de bicicleta e 42,195km a correr) e Half-Ironman (1900m, 90km e 21,1km), ambos disputados em formato de contra-relógio. Com uma dinâmica muito própria e engraçada, existem também provas primas-directas do triatlo. São elas: o Duatlo, em que o segmento de natação é substituído por corrida (ou seja, compõem-se de corrida, bicicleta e uma nova corrida); o Aquatlo, em que o segmento de bicicleta é eliminado; e o Aquabike, composto apenas por natação e bicicleta. Cada uma destas varia também nas suas distâncias, tipo de percurso e de formato.

 

Como vêem, a ideia de que o Triatlo é para super-atletas é puro mito. Do nosso calendário fazem parte provas para todos os gostos, objectivos e níveis de preparação; basta escolherem a que mais se adequa às vossas características.

 

Desafio lançado; Espero ver-vos na próxima prova! Até lá, boas pedaladas. Joana Marques

 

 

 

 

 

 


Publicado por Eupedalo às 11:00
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Segunda-feira, 2 de Janeiro de 2012

Test Bike - Carve Pro29"

O Ricardo Mendes pedalou do Chile até à Patagónia com a Filomena Gomes, angariando fundos para a Operação Nariz Vermelho com o apoio da MoveFree. Aqui ficam as suas impressões acerca da bicicleta de que ele utilizou para realizar esta viagem, a Carve Pro:

 

Utilizador:

Ricardo da Silva Mendes. Há mais de 10 anos que faço viagens em bicicleta. São autênticas travessias em autonomia e em todo o terreno. Recolho informação sobre os melhores locais para pedalar, coloco alforges e parto à aventura. Sempre com o intuito de andar mais e melhor, aprofundei conhecimentos em mecânica e tirei o curso de treinador de ciclismo. Sou federado na Federação Portuguesa de Ciclismo desde 2007 com o nível II e já treinei algumas equipas de BTT. A paixão pelos grandes horizontes, o desafio e a incerteza de uma viagem em autonomia são para mim os ingredientes para pegar na minha bicicleta e partir.  A vida para mim não é uma maratona. Só faço provas competitivas se forem de longa duração e por norma com várias modalidades além da bicicleta. Normalmente durante a semana treino sozinho mas não prescindo de um passeio de bicicleta tranquilo para conversar com amigos seja num ou vários dias. Eu pedalo porque me leva sempre aonde eu quero ir e me faz ver tudo como se fosse a primeira vez. Pedalar ajuda-me a compreender melhor o mundo, não o torna mais pequeno mas sim mais humano. Esta é melhor forma de chegar junto das pessoas e de nós próprios.

 

 

Bicicleta de teste:

Specialized Carve Pro. Testei esta bicicleta durante um mês na Patagónia e Terra do Fogo guiados com um gps e iremos com alforges para uma viagem em autonomia. Somos uma dupla de portugueses e vamos pedalar até ao fim do mundo por uma causa solidária.

 

Tipo de terreno, andamento, topografia, estado do terreno:

Seja em que latitude for, quando se trata de uma viagem longa, a topografia do terreno varia imenso e é precisamente isso que a torna tão apelativa. No caso da Patagónia, a natureza é rainha e por todo o lado foi muito generosa porque temos montanhas, glaciares, bosques como em nenhum outro local. A Carretera Austral é das poucas marcas humanas que se observam naquele local e é a única que o cruza. Por ser amplamente utilizada, passa de estrada a tortura. É construída com Rípio (quantidades bíblicas de seixo, areia e terra) com longos trajectos em horrível mau estado e que fazem lembrar uma chapa ondulada.  Foi a nossa maior surpresa porque nos impediu de ultrapassar os 12km/h de média diária. Foi aí que percebemos que para vencermos etapas de 100 a 150 kms teríamos de fazer muitas horas em cima da bicicleta.

 

 

Look and feel da bicicleta:

Tem um aspecto muito apelativo e competitivo. Olhando para esta bicicleta sente-se vontade de começar a pedalar por todo o lado. Por onde passa, nota-se que muita gente a observa por ser diferente do que estão acostumados a ver.

 

Experiência de utilização:

Para mim, o que mais impressiona nesta bicicleta é o quadro. A sua geometria dá-nos um conforto e uma agilidade que não esperava em algo deste tamanho. A montagem dos equipamentos é sensata porque mesmo com manutenção mínima durante tantos dias, não compromete o seu funcionamento.  A fiabilidade é a qualidade que mais aprecio numa bicicleta e o peso pouco representa para mim isto porque quando temos de colocar quase 15kg de bagagem extra, temos de pensar que as avarias têm de ser reduzidas ao mínimo. A ideia pré-concebida de que com roda 29 não sentimos a mesma adrenalina, que é grande, etc, etc é mais um dos muitos mitos urbanos. Não basta olhar para esta bicicleta, é preciso sentar porque os olhos e as opiniões de quem não experimenta por vezes levam-nos a tirar ideias precipitadas.

 

Quando a experimentei, por incrível que pareça, não estranhei em nada a posição. A sensação que tive foi de extremo conforto. Quando comecei a pedalar rapidamente atingi uma grande velocidade e senti que podia facilmente andar muito tempo e em bom ritmo. Torna-se muito dinâmica e viva permitindo grandes acelerações sem comprometer a segurança. A Carve vence facilmente qualquer tipo de terreno, nos pisos mais duros e incómodos como sejam pedras e raízes, a maneira como os ajuda a ultrapassar é magnífica. Em estrada e em circuito citadino lança-me sem medo a ultrapassar carros e a passar passeios que de outra forma não era possível. O comportamento rolante é o forte desta bicicleta. Vence quilómetros muito facilmente mesmo quando se transporta muito peso adicional como foi o nosso caso. Em subida não prejudica o andamento, apenas exige que se tenha uma boa rotação de pernas. Noto que mesmo que a subida seja muito técnica e a velocidade seja muito lenta, chega-se bem ao topo com menos esforço. Em descida, ganha velocidade facilmente mas é suficientemente confortável e segura para um prazer a pedalar. Em single muito apertados e rápidos percebe-se que é mais difícil controla-la. Na minha opinião isso deve-se a ter pouca habituação a esta bicicleta. Na Patagónia apenas fizemos um single track de 18kms e mesmo carregado não tive grande dificuldade a descer. 

 

Nota-se o peso da bicicleta mas na minha opinião, os quilos aparentemente a mais são facilmente desprezáveis. O conforto desta bicicleta está acima da média. Apesar de ser um quadro em alumínio, aquilo que proporciona em conjunto com umas rodas do tamnho 29 é muito semelhante ao titânio. Tem uma excelente relação de performance em qualquer tipo de terreno. O andamento requer menos esforço e menos dispêndio de energia para se obter uma maior velocidade e efectuar mais quilómetros. A manusear, esta bicicleta é excelente, mesmo carregada com 15kg extra nunca senti a perda de controlo. Fiquei com a sensação que não há nada que esta bicicleta não ultrapasse.

 

 

Componentes:

 

Os componentes não comprometem qualquer que seja a sua utilização, no entanto a suspensão necessita um up-grade porque limita aquilo que a bicicleta ajuda a conquistar: conforto, segurança e prazer em pedalar.  Em caso de chuva e carregados com íamos, os travões Deore poderiam apresentar um melhor poder de travagem. Achei impressionantes as rodas suportarem tantas torções e os violentos impactos sem nunca apresentarem um simples empeno. Os pneus tubeless Captain fizeram 2300 kms e se formos olhar para os mesmos, perguntamos como é possível ainda manterem um rasto tão visível.

 

O quadro é uma mais-valia nesta bicicleta, é apelativo, competitivo, confortável e leve. Achei impressionantes as rodas suportarem tantas torções e os violentos impactos sem nunca apresentarem um simples empeno. Os pneus tubeless Captain fizeram 2300 kms sem um único furo Em caso de chuva os travões Deore não apresentam um bom poder de travagem. Talvez os travões possam ser alvo de um upgrade.

 

 

Esta bicicleta é perfeita para:

O competidor ocasional e todas as pessoas apaixonadas pelo design que querem marcar a diferença com uma bicicleta que os ajuda a andarem mais e com menos esfoço.

 

 

Passe pelas Lojas MoveFree para conhecer a nova Carve Pro 29" e descobrir se esta é a bicicleta perfeita para o seu tipo de utilização!

 

 

 


Publicado por Eupedalo às 12:30
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Este é o blog da MoveFree. Um blog dedicado a todas as pessoas que pedalam, dos profissionais aos amadores, dos que competem em cima de uma bicicleta aos que gostam de dar umas pedaladas com a família e amigos. Um blog inclusivo e que se compromete a partilhar noticías e informações dedicadas ao ciclismo, à natureza e sustentabilidade.

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